Procura por pato de estimação roubado mobiliza comunidade na Grande Belém; ‘Achei que tinham pegado pra comer’

Pato criado como animal de estimação foi roubado na madrugada de terça-feira (25). Animal é considerado um ‘símbolo’ na comunidade. Roberto Michel, o dono, comprou o pato de um cliente bêbado. Pato é roubado e devolvido na Cidade Nova, em Ananindeua
O roubo de um pato criado como animal de estimação mobilizou os moradores de uma comunidade em Ananindeua, na Grande Belém. O animal, chamado de ‘Skank’, foi recuperado na tarde desta terça-feira (25) para a felicidade de Roberto Michel, o dono.
“Fiquei triste, assim como todo mundo aqui que convive com ele. Mas depois fiquei alegre de terem devolvido”, comenta Roberto em tom de alegria.
‘Skank’ foi roubado na madrugada de terça (25), por volta das 5h20. Um homem desceu de um carro e pegou o animal que estava sobre uma calçada em uma praça.
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“No início achei que fosse alguma brincadeira de alguém, mas aí puxei a câmera do meu vizinho e apareceu alguém roubando”, conta o dono do animal.
‘Skank’ foi roubado e recuperado por moradores no mesmo dia.
Divulgação
O roubo de ‘Skank’, que é considerado um ‘símbolo’ na comunidade, mobilizou os moradores em uma campanha na internet para localizar o pato antes que ele fosse parar em uma panela.
Roberto Michel afirma que uma moradora da redondeza encontrou ‘Skank’ e o avisou para buscá-lo.
“Como teve uma mobilização na Internet, creio que o ladrão deve ter ficado com medo pelas imagens divulgadas e acabou soltando na rua aqui perto. Estava achando que tinham roubado ele pra comer. Já tinha perdido a esperança de encontrar ele”, diz.
Encomenda de bêbado
Roberto Michel vende churrasco em um estabelecimento que funciona 24h em Ananindeua. Há cerca de dois anos, apareceu um cliente bêbado perguntando se Roberto matava um pato que ele criava.
“Comprei o pato dele e deixei aqui no meu estabelecimento. Aí ele se tornou a diversão daqui. Ficou domesticado. Fica solto aqui pelo salão do churrasco e não foge”.
O dono do animal diz que tomou essa atitude porque ficou dó de matar o pato e por achar que o animal pudesse estar sofrendo maus-tratos do antigo proprietário.
“Criei carinho por ele. Aqui ele é nosso animal de estimação. Todos temos carinho por ele”, conta Roberto.
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