Helicóptero usado para volta ao mundo tem 6 aparelhos que emitem sinais de emergência, diz empresário de SC


André Borges de Freitas quer passar por 36 países mais rápido que qualquer outra pessoa. Ele viaja com outro piloto em um helicóptero R66. Pilotos viajam com helicóptero R66 Turbine para dar volta ao mundo
Redes sociais/ Reprodução
O helicóptero usado pelo empresário Criciúma, no Sul de Santa Catarina, para dar a volta ao mundo é equipado com seis aparelhos que emitem sinais de emergência, informou o piloto André Borges de Freitas. Ele quer bater o recorde mundial e terminar a experiência em 100 dias.
Os equipamentos, segundo ele, avisam contatos de emergência e equipes de resgate dos países em casos de ocorrências. “Isso deixa o voo muito seguro”, afirma.
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“A gente também tem um seguro, que a gente pagou, que o pessoal nos resgata em qualquer lugar que a gente caia, por exemplo, no meio do mar, na selva. Em qualquer lugar que a gente caia, o pessoal manda resgate, nos resgata e leva para o hospital”, afirma.
A expedição, que começou em 18 de junho, é compartilhada com os seguidores nas redes sociais. Ele viaja junto a um piloto inglês. Eles devem chegar em Miami (EUA) nesta quarta-feira (26) (veja itinerário no final da reportagem).
O helicóptero
O helicóptero R66, utilizado pela dupla, pode carregar bastante peso, o que torna as longas travessias mais seguras, segundo o empresário. “A gente precisou botar um tanque extra muito maior”, comenta.
Em uma semana de viagem, os pilotos puderam testar, na prática, os sistemas da aeronave para voos de longa distância.
“Agora, a gente está descobrindo que o helicóptero está mais ou menos fazendo uns 77, 79 litros por hora. Tem uma autonomia de cinco horas e cinquenta, mais ou menos”, comenta. No início, eles acreditavam que as paradas para abastecimento não poderiam passar de quatro horas.
É importante conhecer a economia do helicóptero, segundo ele, porque há pelo menos três grandes travessias a serem feitas:
do Canadá para a Groenlândia
da Groenlândia para a Islândia
da Islândia para as Ilhas Feroe
Ao g1, o empresário disse que a ideia é passar por 36 países, entre América, Europa e Ásia, em pouco mais de três meses.
Esse não é o primeiro projeto grandioso de André. Em 2018, o também triatleta foi o primeiro catarinense a alcançar o topo da montanha mais alta do mundo.
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Veja a lista de países no itinerário:
Brasil
Guiana Francesa
Guiana
Granada
Santa Lúcia
São Martinho
Porto Rico
Turcas
Caicos
Bahamas
EUA
Canadá
Groenlândia
Islândia
Ilhas Faro
Reino Unido
Luxemburgo
Áustria
Sérvia
Bulgária
Turquia
Geórgia
Turcomenistão
Uzbequistão
Cazaquistão
Rússia
México
EL Salvador
Costa Rica
Panamá
Colômbia
Equador
Peru
Chile
Argentina
Uruguai
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