Número de queimadas cresce 145% em um ano em Itapetininga


Para combater a ameaça de forma mais eficaz, tecnologia tem sido grande aliada. Drones térmicos, equipados com câmeras de última geração, são capazes de detectar focos de calor e identificar incêndios ainda em estágio inicial. s drones térmicos, equipados com câmeras de última geração, são capazes de detectar focos de calor e identificar incêndios ainda em estágio inicial.
Divulgação/SEMIL SP
As queimadas têm se tornado uma preocupação crescente durante o inverno, período marcado pela estiagem. Em Itapetininga (SP), a situação é alarmante, o número de ocorrências de fogo em mato cresceu 145% no primeiro semestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior.
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Segundo dados do Corpo de Bombeiros, entre 1 de janeiro e 30 de junho de 2023, foram registradas 80 ocorrências de incêndio em mato, distribuídas da seguinte forma: 2 em janeiro, 8 em março, 18 em abril, 26 em maio e 26 em junho. Já no mesmo período de 2024, o total de ocorrências subiu para 196, sendo 14 em janeiro, 9 em fevereiro, 22 em março, 35 em abril, 63 em maio e 53 em junho.
Mapa Risco de Incêndio
O Mapa de Risco de Incêndio é uma das ferramentas tecnológicas que auxiliam a Defesa Civil no monitoramento de queimadas em vegetação durante o período da estiagem. Nesta quinta-feira (25) o órgão intensificou as ações de monitoramento e prevenção de incêndios. A região de Itapetininga está com alerta vermelho.
O Mapa de Risco de Incêndio é uma das ferramentas tecnológicas que auxiliam a Defesa Civil no monitoramento de queimadas em vegetação durante o período da estiagem.
Divulgação/Defesa Civil
Tecnologia no combate aos Incêndios
Para combater essa ameaça de forma mais eficaz, a tecnologia tem sido uma grande aliada. Os drones térmicos, equipados com câmeras de última geração, são capazes de detectar focos de calor e identificar incêndios ainda em estágio inicial.
Por meio de câmeras térmicas, os drones são capazes de detectar pontos de calor, mesmo sob densa vegetação, facilitando a identificação do fogo e permitindo uma ação mais precisa.
A tecnologia presente nas câmeras transforma a radiação infravermelha em imagens visíveis ao olho humano. O sensor de calor é sensível a qualquer objeto ou corpo aquecido a uma temperatura maior que zero absoluto (-273 °C) com emissão de ondas eletromagnéticas.
A ferramenta é utilizada pela Fundação Florestal, órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).
Além de focos de incêndio, a câmera termal ajuda na identificação de concentrações de fauna e até de pessoas, o que auxilia no trabalho de procura e resgate de eventuais vítimas. Os drones são distribuídos pelos polos regionais da Fundação Florestal. São 32 equipamentos no total.
Os drones também são empregados no pós incêndio, para medir a área atingida e identificar possíveis pontos onde o fogo pode voltar.
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