Transformação de escola de Educação Básica em Educação Infantil gera polêmica em Esteio

A transformação de uma escola Municipal de Educação Básica em Educação Infantil tem gerado polêmica nos últimos dias em Esteio. A alteração, que ocorrerá na Escola Vitorina Fabre, no Centro,  desagradou a pais e professores, que buscaram apoio da Câmara de Vereadores para tentar reverter a situação. 

Mudança, que acontecerá na Escola Vitorina Fabre, no Centro, afetará 154 alunos, segundo a Prefeitura



Mudança, que acontecerá na Escola Vitorina Fabre, no Centro, afetará 154 alunos, segundo a Prefeitura

Foto: Prefeitura de Esteio/Divulgação

Segundo a Prefeitura, todos os 154 alunos do quarto ao nono ano que estudariam na Emeb Vitorina Fabre serão direcionados, principalmente, para as Emebs Luiza Silvestre Fraga, no Bairro Novo Esteio, e Edwiges Fogaça, no Bairro Tamandaré, e terão direito à Educação em Turno Integral, das 8h às 17h.

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As famílias dos estudantes estão sendo contatadas pela Secretaria Municipal da Educação (SME) para a escolha do novo local das aulas, que pode ser, inclusive, outra unidade a escolha dos pais ou responsáveis. Os professores de Educação Básica que estão lotados na Emeb Vitorina Fabre também estão sendo procurados para a definição dos novos locais de trabalho.

Para o prefeito Felipe Costella, a adequação vai qualificar o atendimento da Rede Municipal de Educação. “Nós não vamos fechar a escola; muito pelo contrário. Nós vamos potencializar esse espaço, dobrando a capacidade de atendimento dos nossos alunos”, afirmou o gestor em vídeo publicado nas redes sociais.

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“Com essa mudança, a gente consegue atender mais crianças e, obviamente, reduzir custos com a compra de vagas em instituições particulares. Isso representa R$ 84 mil por mês, mais de um R$ 1 milhão por ano. Esse dinheiro vai ser investido na merenda escolar aqui no município de em Esteio”, destacou o prefeito.

Todos os 154 alunos do quarto ao nono ano que estudariam na Emeb Vitorina Fabre serão direcionados, principalmente, para as Emebs Luiza Silvestre Fraga, no Bairro Novo Esteio, e Edwiges Fogaça, no Bairro Tamandaré, e terão direito à Educação em Turno Integral, das 8h às 17h. As famílias dos estudantes estão sendo contatadas pela Secretaria Municipal da Educação (SME) para a escolha do novo local das aulas, que pode ser, inclusive, outra unidade a escolha dos pais ou responsáveis. Os professores de Educação Básica que estão lotados na Emeb Vitorina Fabre também estão sendo procurados para a definição dos novos locais de trabalho.

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Para o prefeito Felipe Costella, a adequação vai qualificar o atendimento da Rede Municipal de Educação. “Nós não vamos fechar a escola; muito pelo contrário. Nós vamos potencializar esse espaço, dobrando a capacidade de atendimento dos nossos alunos”, afirmou o gestor em vídeo publicado nas redes sociais. “Com essa mudança, a gente consegue atender mais crianças e, obviamente, reduzir custos com a compra de vagas em instituições particulares. Isso representa R$ 84 mil por mês, mais de um R$ 1 milhão por ano. Esse dinheiro vai ser investido na merenda escolar aqui no município de em Esteio”, destacou o prefeito.

Vereador propõe audiência pública para discutir mudança 

Procurado por pais de alunos e servidores da escola, o vereador Leo Dahmer, presidente da Comissão de Educação da Câmara de Vereadores, informou que vai propor aos colegas na próxima terça-feira (4) a realização de uma audiência pública para o debate da mudança. “Vou propor para fazermos esta audiência convocando a Secretaria Municipal de Educação e pedindo que se reveja esta medida. Educação se faz com planejamento e diálogo e não mudando tudo três semanas antes do início das aulas”, destaca Dahmer. 

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Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, o vereador classificou a mudança como uma “medida autoritária” do atual governo e um “desrespeito total com a população”. “Entendemos que criar um serviço novo de Educação Infantil não se faz fechando um serviço de Escola Fundamental”, frisa Dahmer.

Pais desaprovam a mudança 

A medida, que pegou de surpresa os pais dos estudantes gerou fóruns de discussões nas redes sociais. “Adolescentes que esperam ansiosos por suas formaturas, com os colegas que de certa forma se ajudaram até aqui. Agora cada um vai para um lado e o que fica é um sentimento de frustração, de impotência, um descaso com todos alunos e pais. Sem falar nos professores, que também foram pegos de surpresa. Não adianta querer ajudar uns, prejudicando outros”, escreveu um pai de estudante. “Muito desrespeito com o povo mexer em uma estrutura patrimonial com mais de 60 anos”, destacou a mãe de um aluno.  

EMEI deverá beneficiar 350 crianças de 0 a 5 anos 

Segundo a Prefeitura, inicialmente, a EMEI Vitorina Fabre terá duas turmas de berçário, quatro turmas de maternal e quatro turmas da Pré-Escola, totalizando cerca de 200 crianças de zero a cinco anos atendidas. Depois, a perspectiva da SME é chegar a 16 turmas com 350 vagas oferecidas. As aulas começam no dia 20 de fevereiro, juntamente com a volta dos estudantes e professores de toda a Rede Municipal.

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“Estamos fazendo tudo com muito cuidado e zelo para que a comunidade não seja prejudicada. Nenhuma família terá que realizar grandes deslocamentos. Segundo nossa pesquisa, a área que teria mais dificuldade seria a Vila Osório (Três Portos), que fica entre a linha do trem e a BR-116. Contudo, temos apenas sete estudantes que moram ali, que tem prioridade na escolha pela EMEB Edwiges Fogaça, que fica a duas ruas somente da Escola Vitorina Fabre”, explica o diretor pedagógico da SME, João Kupka.

De acordo com o gestor, os alunos do nono ano da Emeb Vitorina Fabre, que estão concluindo a Educação Básica, solicitaram que permaneçam juntos, numa mesma turma em nova escola, o que está sendo providenciado pela Secretaria.

  

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