Segurança de carro forte busca por “tesouros” nas praias de Tramandaí

Eliéser Teixeira, 46 anos, morador de Sapucaia do Sul, é um segurança de carro forte com uma missão um tanto inusitada nos momentos de lazer: caçar tesouros enterrados nas praias. Há alguns meses, ele se dedica ao detectorismo, a prática de usar detectores de metais para encontrar objetos, com um foco que vai além da simples busca por valores: a limpeza ambiental.

Segurança de carros-fortes, Eliéser busca seus próprios tesouros | abc+



Segurança de carros-fortes, Eliéser busca seus próprios tesouros

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

“Infelizmente, o que mais encontramos nas praias são lixos. Lacres, tampas de garrafa, chumbo e, vez ou outra, um anel ou moeda”, comenta Eliéser, enquanto manuseia seu equipamento, que pode detectar objetos a até um metro de profundidade. O que lhe falta em experiência no hobby — afinal, ainda é novato na área — não impede sua empolgação ao lado da família. Até agora, ele não encontrou grandes tesouros, mas o objetivo é outro: “A pessoa que anda estressada pode usar isso como um belo passatempo”, diz ele, com um sorriso no rosto.

Acompanhado pela esposa Isabel Fagundes Teixeira, 38, e o filho Dmmy Andrews, 18, Eliéser compartilha o hobby com a família. Eles chegaram a Tramandaí na terça-feira (21), onde ficarão até o fim de semana, e fazem questão de levantar cedo para ir à praia, aproveitando as primeiras horas da manhã, antes que o movimento de banhistas comece. “A gente chega por volta das 6h, tem que ser cedo, antes que as pessoas ocupem os espaços”, conta.



Embora o foco do “caçador de tesouros” seja o prazer pessoal, ele também se preocupa com a preservação do local. “Sempre tapamos os buracos que fazemos. Quando tiramos uma tampinha de garrafa ou algum prego, além de deixar a praia mais limpa, evitamos que alguém se machuque”, explica. Para ele, o detectorismo é uma forma de conciliar lazer com responsabilidade ambiental, já que, ao mesmo tempo que busca “tesouros”, ele também remove detritos que poderiam machucar quem frequenta o local.

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Além disso, ele também se preocupa em não atrapalhar os demais banhistas que vão lotando a praia ao longo do dia. “É por isso que a gente vem cedo, quando ainda não tem quase ninguém. Não dá pra ficar passando o equipamento no meio das pessoas, mas se alguém perder uma aliança, eu posso achar”, brinca.



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