Na Eucaristia, temos o Cristo vivo e ressuscitado

Aquele mesmo Jesus que nasceu na noite histórica do primeiro Natal é o próprio Jesus que deu a sua vida para nos salvar e é o mesmo Cristo que ressuscitou ao terceiro dia e que continua vivo e presente na Eucaristia, em nossos sacrários, garantia e penhor de nossa futura ressurreição.

Nos grandes presépios das praças, nos presépios de nossas igrejas e no pequeno presépio de nossa casa, há um menino deitado numa manjedoura. É o autêntico sinal da noite de Natal. Mas é sempre uma imagem de gesso, madeira ou pedra. Tem apenas a finalidade de nos lembrar do Salvador que, num passado de dois mil anos, se fez criança para poder vir ao mundo através de um instrumento humano que foi Maria.

Na Eucaristia, temos o Cristo vivo e ressuscitado, numa presença real, no modo sacramental, onde podemos nos colocar em diálogo com Ele. Ali podemos nos ajoelhar e adorar, com a convicção de que estamos adorando o nosso Deus verdadeiro, Salvador do mundo e Redentor de toda a humanidade.

Na Eucaristia não está apenas uma imagem que evoca o passado e nos faz lembrar algo que aconteceu. Ali temos o Cristo vivo hoje, com o qual estamos comprometidos, desde o nosso batismo e, com Ele temos uma aliança, que nos compromete a participar das missas e celebrações de todos os domingos.

Diante da Eucaristia prostramo-nos de joelhos e nos colocamos em adoração. Adorar significa sentir-nos pequenos diante de um Deus tão grande, que está vivo e presente, escondido nas espécies do pão consagrado. Por tudo isto, nós nos ajoelhamos diante do Sacrário e não nos ajoelhamos diante de uma imagem que está no presépio.

Que nós todos possamos realizar o nosso Encontro com o Cristo, tão indispensável para todos aqueles que desejam de verdade iniciar uma nova vida, mais de acordo com o Filho de Deus, que vem ao nosso encontro, para nos salvar, para nos libertar de tudo o que nos amarra e nos colocar no caminho da santificação.

Ao contemplar a família, que está no centro do presépio, lembramos as nossas famílias, muitas vezes tão diferentes, tão distantes de Deus e tão próximos de outros temas e problemas. Este é o grande tema da liturgia do próximo domingo.

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