Embora use mecânicas de poker como base de sua experiência com elementos de roguelike, Balatro não quer nunca ser visto como um jogo de azar. Disposto a provar isso, o criador da experiência, LocalThunk, tomou medidas para proibir que casas de apostas e cassinos possam tomar conta do game em um futuro distante.
Em uma mensagem publicada nesta terça-feira (6) no X/Twitter, o desenvolvedor afirmou que odeia a ideia de que seu jogo possa abrir as portas para alguém entrar no mundo das apostas. Para evitar que isso aconteça, ele estabeleceu em seu próprio testamento que a propriedade intelectual nunca poderá ser vendida ou licenciada para empresas que atuam na área.
O criador de Balatro reconheceu que essa pode ser uma decisão polêmica para alguns. No entanto, ele garantiu que os termos estipulados estão dentro da lei e que uma equipe de advogados especialista no assunto garantiu que todos os termos são válidos e serão respeitados após sua morte.
Balatro já teve problemas com jogos de azar
A aversão de LocalThunk a jogos de azar pode ser explicado, ao menos em partes, pelos problemas que ele teve quando Balatro foi lançado. Pouco depois de isso acontecer, o título teve sua venda bloqueada em algumas lojas graças a uma mudança de classificação indicativa que aconteceu de forma inesperada.
Na época, o criador teve que reforçar que, apesar de se tratar de um jogo de cartas, seu projeto não tem nenhum elemento de aposta, nem usa dinheiro real. O título se baseia em mecânicas que ativam a multiplicação de placares e em diferentes combinações de cartas que devem ser usadas corretamente para vencer uma série de desafios.
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Apesar de se basear em conceitos que enganam pela aparente simplicidade, Balatro tem se mostrado um grande sucesso desde que estreou no Steam. Atualmente ele também está disponível para Xbox, PlayStation e Nintendo Switch, mas deve receber em breve adaptações para o Android e para o iOS.
Fonte: Games Radar
