Por conta do baixo nível do rio Tapajós, Defesa Civil antecipa planejamento para enfrentar seca de 2024 em Santarém


A Defesa Civil começou a entregar ajuda humanitária em dezembro do ano passado, concluindo as distribuições em janeiro deste ano. Seca registrada em 2023 decretou situação de emergência em 18 de outubro, e fez com que as ações preventivas deste ano começassem mais cedo.
Eduardo Brito/ TV Tapajós
Com o nível do rio Tapajós registrando 94 centímetros abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, a Defesa Civil de Santarém, oeste do Pará, antecipou o planejamento de prevenção e já iniciou a coleta de dados em várias comunidades para manter as informações atualizadas.
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Segundo o coordenador da Defesa Civil do município, Darlison Maia, a experiência do ano passado, quando a prefeitura de Santarém decretou situação de emergência em 18 de outubro devido à seca, fez com que as ações preventivas deste ano começassem mais cedo.
“Iniciamos o monitoramento da estiagem devido ao que aconteceu no ano passado. Estamos programando uma visita agora no final de julho, dependendo do nível do rio, para registrar os dados atualizados e inseri-los no sistema”, afirmou.
A Defesa Civil começou a entregar ajuda humanitária em dezembro do ano passado, concluindo as distribuições em janeiro deste ano. Mesmo com a conclusão da ajuda humanitária, a seca contínua e o baixo nível do rio Tapajós mantêm a Defesa Civil em alerta.
Maia informou que a situação do declínio persistente do nível do rio Tapajós é preocupante. Este ano, o rio começou o ano em níveis mais baixos do que em anos anteriores.
Essas informações são importantes, segundo Darlison Maia, para decretar a situação de emergência com precisão e eficiência, caso seja necessário. A cooperação com outras regiões e estados também é uma parte integral da estratégia de monitoramento.
“A gente tem o monitoramento também do estado do Amazonas. A gente acompanha os níveis de rio de lá também”, disse Maia.
Ele explicou também que a queda nos níveis dos rios no Amazonas frequentemente antecede a diminuição em Santarém, servindo como um alerta antecipado.
As reuniões com representantes das regiões do Tapajós, Arapiuns e Lago Grande estão sendo realizadas para discutir e alinhar estratégias de resposta conjunta à crise hídrica, para que a ajuda humanitária chegue às comunidades afetadas pela seca com mais eficiência.
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