Microsoft tem falhas na plataforma Azure dias depois de problema com CrowdStrike

Após problemas com a CrowdStrike e com o BitLocker, a Microsoft agora enfrenta adversidades na sua plataforma de computação em nuvem Azure – com uma interrupção temporária em seus serviços na última terça-feira (30).

De acordo com a própria corporação, isto ocorreu devido ao aumento inesperado de uso da sua plataforma – o que também impactou o serviço Microsoft 365. A falha foi causada por um ataque DDoS (quando há grande volume de acessos simultâneos com intenção de derrubar o serviço), mas eles afirmam já ter sido resolvido.

Nos Estados Unidos, uma das principais vítimas das falhas vistas na plataforma Azure da Microsoft foi a rede Starbucks. O funcionamento dos seus pedidos online apresentou vários problemas, complicando o andamento de seu serviço. Mesmo restaurando grande parte das falhas, eles afirmam continuar com alguns erros.

Apesar do exemplo citado acima, o problema não atingiu apenas os EUA – com diversos clientes da Europa e da América do Sul também reclamando nas redes sociais e tentando conter os danos causados. Foram mais de 10 horas com instabilidade no seu serviço de computação em nuvem.

O problema foi catalogado como “MO842351” pela Microsoft e impactou somente o Azure e o 365, com os demais serviços operando normalmente no decorrer dos ataques DDoS. A empresa afirma que o problema foi resolvido e o status em sua página segue na categoria “Bom” em todos os territórios.

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Sequência de problemas com a Microsoft

A falha no Azure vem após diversos problemas vistos nos sistemas Microsoft, causando um grande desconforto entre usuários e empresas com os serviços oferecidos.

No dia 19 de julho, uma atualização no software Falcon da CrowdStrike fez diversos computadores com Windows ao redor do planeta entrarem em loop com a infame “Tela Azul da Morte“. Serviços bancários, linhas aéreas, atendimento de emergência, bolsas de valores e diversos outros foram interrompidos, causando o “Apagão Global“.

Uma semana depois, dia 25 de julho, a Microsoft notou que seu último update gerava um erro de recuperação no Windows – levando o usuário à tela do BitLocker. Apesar de ser algo mais “pontual”, gerou diversas críticas por ter ocorrido logo após o evento que causou diversos problemas ao redor do planeta.

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Fonte: O Globo