VÍDEO: Brigadistas fazem força-tarefa para salvar ninho de tuiuiús de incêndio no Pantanal


Ave é considerada um dos símbolos da fauna e flora do bioma. Mais de 661 mil hectares foram consumidos pelo fogo neste ano. Brigadistas do Corpo de Bombeiros fazem uma verdadeira “força-tarefa” para salvar um ninho de tuiuiú dos incêndios que atingem o Pantanal. A ave é considerada um dos símbolos da fauna e flora do bioma, que já teve mais de 661 mil hectares consumidos pelo fogo neste ano. O ninho fica próximo da ilha do Tagiloma, em Corumbá (MS) – a 425 quilômetros de Campo Grande. Veja o vídeo acima.
Em meio às chamas e a fumaça, o ninho de tuiuiú foi identificado em cima de uma árvore com os galhos secos. Pelas imagens é possível ver que o ninho estava cercado pelo fogo.
Ao g1, a Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo (CGPA) informou que o ninho de tuiuiú fica às margens do rio Paraguai. Uma equipe com helicóptero, juntamente com os brigadistas em terra, fizeram a contenção do fogo para proteger as aves.
Brigadistas usam helicóptero para salvar ninho de tuiuiús
Mato Grosso do Sul decretou estado de emergência nas cidades atingidas pelos incêndios. Mais de 3 mil focos de incêndio foram registrados no bioma entre 1º de janeiro e 25 de junho deste ano. Ao todo, 661 mil hectares do território pantaneiro foram consumidos pelo fogo em 2024, conforme dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), da UFRJ.
Equipes do Grupo de Resgate Técnico Animal Cerrado Pantanal (Gretap) estão na região de Corumbá em busca de animais feridos ou debilitados que precisem de atendimento. Em uma das buscas recentes, a equipe filmou uma onça caminhando em uma área queimada.
Ave é considerada um dos símbolos da fauna e flora do bioma
Corpo de Bombeiros
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Jornal Nacional/ Reprodução
O número de focos de incêndios no Pantanal neste ano já supera o registrado no mesmo período de 2020, ano recorde de queimadas em todo o bioma. As queimadas nos seis primeiros meses de 2024 já são maiores em comparação com 2020.
Especialistas explicam que o aumento exponencial dos focos de incêndio no Pantanal ainda em junho é causado pela antecipação da temporada do fogo, que chegaria só entre o fim de julho e agosto.
No bioma presente em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, as chamas são esperadas anualmente. Entretanto, os eventos climáticos adversos, a seca severa e a estiagem expuseram a planície ao fogo mais cedo em 2024.
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