EUA podem começar a taxar compras de pequeno valor da Shein, AliExpress e Temu

Assim como no Brasil, cidadãos dos EUA podem ter que começar a pagar taxas de importação em suas compras de lojas chinesas como a Shein, Temu e AliExpress em breve. Continuando sua série de sanções contra a China, o atual governo norte-americano está buscando uma maneira de acabar com a isenção de impostos para importações pequenas do país.

Curiosamente, a isenção para compras abaixo dos US$ 800 se chama “de minimis”. O entendimento da administração Biden é de que pessoas estariam abusando dessa abertura, com as compras nos EUA de produtos como vestuário, tecidos e outros produtos da China chegando ao bilhão de itens.

Joseph Biden, atual presidente dos EUA.
Fonte: Wikimedia Commons

“Nos últimos dez anos, o número de importações entrando nos Estados Unidos usando a isenção de minimis aumentou significativamente, de aproximadamente 140 milhões por ano para mais de um bilhão por ano”, declarou o próprio presidente Joseph Biden.

Agora o governo propõe uma nova lei para que países na “Lista de Observação dos Representantes do Comércio” nos EUA sejam automaticamente eliminados da isenção de minimis. Isso incluiria compras não apenas da China, mas também da Índia, Indonésia e Rússia, além de países da América Latina, como Argentina, Chile e Venezuela.

Estados Unidos alegam todo tipo de problema em compras da China

Além de ressaltar a concorrência desleal que o influxo de produtos da China estaria representando para o comércio dos EUA, a administração Biden aponta problemas para a segurança nacional também.

AliExpress no Remessa Conforme
Reprodução/Guia do Investidor

O governo reclama que as compras atrapalham no controle de requisitos de saúde e segurança dos produtos circulando no país, bem como apresentam potencial de ferir propriedades intelectuais. Segundo as autoridades, as compras da China também são obstáculo para esforços contra a entrada de drogas como o opioide fentanil no país.

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O TechSpot afirma que se os governantes não conseguirem aprovar uma medida geral para o fim da isenção de minimis em compras da China, devem continuar tentando taxar ao menos os produtos têxteis e itens de vestuário.

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