Jundiaí confirma 2º caso de mpox em 2024


Paciente é um homem de 33 anos, que começou a ter sintomas da doença no dia 30 de agosto e procurou atendimento médico em 3 de setembro. Ele não precisou ser internado e ele já está recuperado. Pesquisadores da UFMG desenvolvem a vacina contra mpox
Reprodução/TV Globo
Jundiaí (SP) confirmou o segundo caso de monkeypox em 2024. O diagnóstico foi informado à Vigilância Epidemiológica (VE) da cidade na sexta-feira (13).
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De acordo com a prefeitura, o paciente é um homem de 33 anos, que começou a ter sintomas da doença no dia 30 de agosto e procurou atendimento médico em 3 de setembro. Ele não precisou ser internado e já está recuperado.
O primeiro caso da doença foi divulgado na quinta-feira (12). O paciente é um homem de 47 anos, que começou a ter sintomas da doença no dia 12 de agosto e procurou atendimento médico no dia 28 daquele mês. Ele não precisou ser internado.
Além dos dois casos positivos, Jundiaí tem um caso suspeito da doença.
Em 2022, Jundiaí registrou 34 casos da doença. No ano passado, nenhum caso foi confirmado na cidade.
A prefeitura informou que todas as equipes de saúde da cidade estão orientadas quanto ao protocolo para a identificação e notificação dos casos suspeitos de mpox, a fim de garantir o seguimento correto das ações de investigação epidemiológicas necessárias.
Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, a enfermeira Maria do Carmo Possidente, é essencial a adoção de medidas preventivas para evitar a propagação da mpox.
A principal orientação é evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou com a confirmação da doença. Também é recomendada atenção com itens como roupas de cama e talheres que possam ter entrado em contato com as erupções e lesões da pele ou secreções respiratórias, sendo necessário:
Lavar pratos e talheres com detergente e separadamente;
Limpar e desinfetar todas as superfícies contaminadas;
Descartar adequadamente curativos.
No caso da pessoa com suspeita ou confirmação da doença, a orientação é para cumprirem, de imediato, o isolamento indicado pela equipe de saúde.
Quais são os sintomas de mpox?
Os sintomas iniciais incluem febre, dores de cabeça, inchaços, dores nas costas e dores musculares.
Assim que a febre diminui, podem ocorrer erupções na pele. Elas geralmente começam pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, mais comumente nas palmas das mãos e nas solas dos pés.
Esses machucados, que podem causar muita coceira e dor, passam por diferentes estágios antes de finalmente formarem uma crosta, que posteriormente cai. Essas lesões ainda podem deixar cicatrizes.
A infecção geralmente desaparece sozinha e dura entre 14 e 21 dias. Em casos graves, as lesões podem atacar todo o corpo, principalmente a boca, os olhos e os órgãos genitais.
Como a mpox é transmitida?
A mpox se espalha por meio do contato próximo com alguém infectado — inclusive por meio de sexo, contato pele a pele e até conversa ou respiração perto de outra pessoa.
O vírus pode entrar no corpo através de um ferimento na pele, do trato respiratório ou de olhos, nariz ou boca. O contato próximo com animais infectados, como macacos, ratos e esquilos, é outro possível caminho de contaminação.
Entenda como o vírus da mpox infecta o corpo humano.
Ana Moscatelli/Arte g1
Como é o tratamento da mpox?
Existem três vacinas disponíveis contra a doença, mas geralmente apenas as pessoas em risco ou que tiveram contato próximo com uma pessoa infectada podem tomá-los. A OMS não recomenda atualmente a vacinação massiva, de populações inteiras.
No Brasil, que tem um risco baixo para o atual surto, a campanha de imunização começou em março de 2023, inicialmente focada em pessoas que vivem com HIV/aids (PVHA), profissionais de laboratórios que atuam em locais de exposição ao vírus, além de pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas.
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