Adolescente suspeito de compartilhar conteúdos de terrorismo, nazismo e pornografia infantil em redes sociais é apreendido no Paraná


Polícia também afirma que adolescente incentivava automutilação de meninas através de ameaças, baseadas em dados e fotos íntimas das vítimas. g1 tenta identificar defesa dele. Polícia Civil do Paraná
Fábio Dias/EPR
Um adolescente de 17 anos foi apreendido em flagrante em Maringá, no norte do Paraná, suspeito de armazenar conteúdos de pornografia infantil e utilizar as redes sociais para divulgar materiais de cunho nazista e terrorista, além de incentivar a automutilação através de ameaças.
As informações são da Polícia Civil, que também investiga a possível participação de outras pessoas nas infrações.
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A apreensão aconteceu na quinta-feira (12). O nome do adolescente não foi revelado.
A polícia afirma que iniciou as investigações após denúncias anônimas apontarem que o adolescente publicava conversas de cunho terrorista. Ele compartilhava fotografias de armas de fogo e publicava textos fomentando atos de violência contra grupos de pessoas, diz a corporação.
Ainda segundo a Polícia Civil, foram colhidos indícios que apontam que o adolescente compartilhava fotos íntimas e dados de meninas menores de idade, com o objetivo de ameaçar as vítimas, incentivando elas a se automutilarem.
“Além disso, há indicativos de que o adolescente usava grupos nos aplicativos de mensagem para disseminar e discutir ideais nazistas, como menções à suástica, premissas xenófobas, entre outros”, diz a corporação.
Segundo a corporação, na casa do adolescente também foram localizados celulares com fotografias de adolescentes em cenas de nudez e de pornografia infantojuvenil.
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A investigação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo (PCSP) e da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça.
O adolescente foi apreendido e encaminhado ao Centro de Socioeducação.
Segundo a Polícia Civil, ele deve responder pelas infrações de atos preparatórios para o terrorismo, apologia ao nazismo, induzimento à automutilação e armazenamento de imagens contendo abuso sexual infantil.
O g1 tenta identificar a defesa dele.
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