FOTOS: Antes de frente fria, sábado começa com nevoeiro baixo e sol ‘de rachar’ em Floripa

A paisagem de Florianópolis amanheceu coberta por um nevoeiro baixo neste sábado (27). Acompanhado de um sol “de rachar”, o fenômeno chamou a atenção ao longo da semana, mas a previsão já alerta para a chegada da chuva em Santa Catarina.

A capital catarinense amanheceu com “neblina que baixa, sol que racha”, como diz o ditado – Foto: Lucas Fantinatti/ND

As temperaturas seguem altas no final de semana, mas tendem a diminuir no final de domingo (28), devido à chegada de uma frente fria vinda do Uruguai.

Já neste sábado, a manhã é marcada por calor e aumento da nebulosidade. Na maioria das regiões, porém, o sol deve aparecer entre nuvens durante o dia.

À tarde, as temperaturas elevadas variam pelo estado com máximas entre 24 °C e 28 °C. Durante a noite, há chance de chuva isolada e fraca no Planalto Sul e Litoral Sul.

Veja fotos do nevoeiro em Florianópolis na manhã deste sábado

No domingo, os ventos mudarão de direção, vindo de sudoeste a sul, com intensidade fraca a moderada e a previsão indica chuvas isoladas com trovoadas e aumento da nebulosidade no estado.

O que explica a formação de nevoeiro?

Segundo o meteorologista Piter Scheuer, o nevoeiro é comum no inverno, causado pela superfície fria do oceano. “Eles são favorecidos pelo ar frio e úmido nas camadas da atmosfera”, explica.

Também conhecido como neblina ou névoa, o fenômeno do nevoeiro consiste na umidade que se condensa próximo ao solo, formando gotículas de água suspensas na superfície.

Chamado de cerração, névoa, neblina ou nevoeiro, o fenômeno é causado pela condensação do vapor d’água – Foto: Diogo de Souza/ND

Para que a cerração seja formada, é preciso que a umidade do ar esteja acima de 90%, com ventos fracos e baixa temperatura. É como uma nuvem que se forma perto do solo, o que pode dificultar a visibilidade se for densa.

O meteorologista Felipe Theodorovitz da Defesa Civil de Santa Catarina explica que o nevoeiro surge quando correntes de ar quente e úmido encontram águas frias, resultando na condensação do vapor d’água.

No geral, se dissipam naturalmente com o aquecimento, que mistura as camadas de ar de diferentes temperaturas e faz o fenômeno desaparecer.