Exposição fotográfica resgata história inédita sobre a enchente de 2024 no RS

Durante 12 dias, a Sulgás forneceu mais de 8 milhões de metros cúbicos de gás natural que garantiram a segurança energética. O Estado só não viveu um apagão porque lançou mão do gás natural em um dos piores momentos da enchente.

Exposição "Retratos de uma Porto Alegre que resiste" em cartaz em Porto Alegre | abc+



Exposição “Retratos de uma Porto Alegre que resiste” em cartaz em Porto Alegre

Foto: Divulgação

Essa e outras histórias estão sendo revividas pela Sulgás por meio de uma iniciativa que retrata os principais locais de atuação da companhia durante as enchentes de maio de 2024.

A exposição itinerante “Retratos de uma Porto Alegre que resiste” passou pelo Instituto Caldeira entre os dias 19 e 27 de maio e estará no Fronteiras do Pensamento, na Praça da Matriz, entre os dias 28 e 31; e no Tecnopuc, de 2 a 6 de junho.

O fotógrafo Roberto Furtado clicou as ações da Sulgás durante a enchente, registrando momentos emblemáticos da atuação dos técnicos para manter o fornecimento do gás natural.

Agora, em 2025, ele retornou nos mesmos locais e fez fotos da situação atual, montando um mosaico interessante sobre a resiliência e a recuperação destes espaços.

“Acompanhar a ação da Sulgás neste momento tão delicado da nossa história e buscar refletir nas imagens o quanto o gás natural foi importante para manter o funcionamento da energia no Estado, o empenho e dedicação incansável das equipes foi incrível. Agora, poder ver a recuperação dos espaços na convicção de que o gás natural e a ação dos técnicos acompanhada ali naquelas ocasiões retratadas nas fotos, fizeram a diferença, é muito gratificante”, diz o fotógrafo.

“Quero muito que, ao olharem as fotos, as pessoas consigam ser tocadas por este sentimento e que consigam ver a relevância do trabalho do time da Sulgás”, conta Roberto.

Gás natural garantiu fornecimento de energia elétrica

Entre os momentos lembrados pela Sulgás, o mais simbólico é, sem dúvida, os bastidores da tomada de decisão para manter o fornecimento da energia no Estado, por meio do gás natural.

Em decorrência do volume de água, algumas subestações de energia foram submersas e as linhas de transmissão foram atingidas. A alternativa foi ativar a usina termelétrica de Canoas. Mas, como o motor a óleo diesel apresentou defeito, a opção foi usar o gás natural para que não faltasse energia e atingisse a infraestrutura que se apoia neste serviço, como a de telefonia e o serviço de abastecimento de água, além de hospitais, clínicas e abrigos.

E assim, por 12 dias, no pior momento das enchentes, uma parte do Estado se manteve em atividade utilizando o gás da Sulgás.

Reconstrução de estradas

Além deste episódio, a companhia também apoiou a reconstrução de estradas por onde passavam as tubulações de gás, oferecendo o suporte necessário para os municípios atingidos. Foram mais de R$ 2,3 milhões aportados para obras em Porto Alegre, Gramado, Caxias do Sul, São Francisco de Paula e Três Coroas.

Além do apoio na recuperação do patrimônio histórico e cultural, por meio do incentivo para a restauração dos prédios da Fundação O Pão dos Pobres, em Porto Alegre, e do Restauro do Memorial e Monumento ao Imigrante, em Novo Hamburgo, que teve sua estrutura de telhados e paredes significativamente atingida pelas chuvas.

Serviço

O que: Exposição itinerante “Retratos de uma Porto Alegre que resiste”

Onde e quando: Fronteiras do Pensamento/Praça da Matriz, de 28 a 31 de maio; e Tecnopuc, de 2 a 6 de junho.

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