
Um estudo conduzido na Finlândia indica que o consumo de abacate durante a gestação pode estar relacionado a uma redução nas taxas de alergia em bebês. A pesquisa, liderada por cientistas da Universidade da Finlândia Oriental, acompanhou 2.272 mães e seus filhos durante o primeiro ano de vida das crianças, com foco especial na relação entre dieta materna e saúde alérgica infantil.
As gestantes participaram do estudo respondendo a questionários alimentares em dois momentos cruciais: o primeiro e o terceiro trimestres da gravidez. Entre os itens analisados estava a frequência do consumo de abacate, uma fruta rica em nutrientes e gorduras saudáveis.

Menor risco de alergia alimentar entre bebês cujas mães consumiram abacate
O objetivo principal da investigação era verificar se o abacate poderia desempenhar um papel protetor na prevenção de alergias em bebês. Os pesquisadores analisaram quatro tipos principais de alergias: rinite, sibilância paroxística (chiado no peito), eczema (alergia na pele) e alergia alimentar.
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Os resultados chamaram atenção: entre as mães que incluíram o abacate na alimentação, apenas 2,4% dos bebês desenvolveram alergia alimentar. Já entre as mães que não consumiram a fruta, o índice foi de 4,2%.
Embora os números sejam promissores, a professora Sari Hantunen, uma das autoras do estudo, adverte que os dados ainda não são conclusivos. Segundo ela, novas pesquisas em populações diferentes são necessárias para confirmar a relação. Ainda assim, o estudo se soma a um crescente corpo de evidências sobre como a nutrição na gravidez pode impactar a saúde alérgica dos bebês.
Esta é a parte mais preciosa do abacate
Pesquisadores destacam o caroço como a parte mais valiosa do abacate. Rico em antioxidantes e compostos anti-inflamatórios, ele promete benefícios à saúde e aplicações na indústria cosmética. Estudos avançam para incorporar seu uso na alimentação funcional, despertando interesse crescente no setor alimentício e farmacêutico. Clique aqui para saber mais.