Indígena desaparecida há 12 dias é encontrada morta no MA; corpo estava em decomposição


Yolete Krikati teria ido pescar com outras pessoas da aldeia, quando se separou do grupo e desapareceu. Ela foi encontrada morta próximo à casa de uma fazenda. Yolete Krikati teria ido pescar com outras pessoas da aldeia, quando se separou do grupo e desapareceu. Ela foi encontrada morta próximo à casa de uma fazenda.
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O corpo de uma indígena, identificada como Yolete, do povo Krikati, na cidade de Montes Altos, a 693 km de São Luís, foi encontrado sem vida, nessa sexta-feira (30). Testemunhas afirmam que o corpo da mulher estava próximo à casa de uma fazenda, em estado de decomposição.
Yolete estava desaparecida há doze dias.
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De acordo com o Conselho Indigenista Missionário, as causas da morte da mulher ainda são desconhecidas e o Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Imperatriz está responsável pela perícia do corpo.
Segundo outros indígenas da mesma tribo de Yolete, no dia 18 de agosto, a mulher estava indo com um grupo de pessoas pescar no rio Arraias. Os pescadores que acompanharam a mulher disseram que não haviam percebido o momento em que Yolete se separou do grupo.
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As pessoas que encontraram o corpo de Yolete afirmam que só foi possível localizá-lo por causa do odor e relatam ter sentido um “cheiro podre”, quando iam para a aldeia Arraia, onde Yolete morava.
“É um absurdo um corpo sendo encontrado perto da casa de um fazendeiro já se decompondo. Como ele não se deu conta disso?”, disse um amigo da vítima.
Os indígenas aguardam os resultados da análise feita pelo IML e das investigações.
Outro caso
A indígena Joanilde Rodrigues Paulino Guajajara, de 33 anos, que foi morta a golpes de faca na cidade de Amarante do Maranhão, havia fugido para a casa dos pais, em uma aldeia, uma semana antes de ser assassinada, após ser ameaçada pelo marido, Wendel Silva Machado.
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A informação foi divulgada pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), na sexta-feira (23), após a prisão de Wendel, que é apontado como autor da morte de Joanilde, que era técnica de enfermagem e trabalhava no Centro de Parto Normal da Secretaria de Saúde de Amarante do Maranhão.
A polícia informou, ainda, que a vítima tinha quatro filhas, todas menores de idade, sendo duas com Wendel. O casal estava junto desde 2014, quando ela foi agredida pela primeira vez pelo marido, que chegou a ser autuado em flagrante pelo crime de lesão corporal.
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