Pela primeira vez na história, o ritual de juramento de sigilo feito pelos cardeais na abertura do conclave foi transmitido ao vivo em rede social. É curioso: mostrar para o mundo, ao vivo, o juramento de sigilo.
Foto: VaticanNews/Reprodução
No conclave anterior, em 2013, já existiam as redes sociais, mas ainda estavam engatinhando. Nesses 12 anos elas evoluíram muito e a Igreja Católica também. Acompanhar ao vivo pelas redes sociais uma parte até então secreta do conclave é mais que um sinal dos tempos. É uma demonstração de transparência.
Rompendo barreiras
Numa instituição tradicionalmente conservadora, a live do Instagram vai entrar para a história. O conclave de 2025 também será lembrado por isso.
Durante o dia foi possível ouvir o troar de drone que sobrevoou a Praça de São Pedro. O equipamento captava imagens para um programa especial que a emissora oficial do Vaticano está produzindo.
Segurança
Já era assim em 2013. Todos que quiseram acessar a praça precisaram passar por detectores de metais e ter a bolsa ou mochila revistada. O esquema não mudou.
Fumaça preta
Já se imaginava que os cardeais não chegariam ao consenso no primeiro dia. O conclave foi uma chance de boa parte dos cardeais se conhecerem e terem uma ideia pra quem vão apostar.
Dois conclaves
Existem dois conclaves. O de dentro e o de fora. O de fora é o nosso, do público. Enquanto aguardava, na Praça de São Pedro, muita gente comentava que o próximo papa será um italiano. Falaram nos nomes dos cardeais Pietro Parolin e Mateo Zupi, arcebispo de Bolonha. Esse era o comentário também entre os jornalistas.