O aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) fez com que Florianópolis, em Santa Catarina, e o estado de Minas Gerais decretassem situação de emergência em saúde pública neste mês. No RS, os casos também estão crescendo.
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Foto: Freepik
Somente até semana passada, no dia 26 de abril, mais de 26 mil haviam sido internados com SRAG em Minas Gerais, conforme o governo do estado mineiro. Em 2025, a síndrome causou 397 mortes. Já em Florianópolis, capital de SC, 100% dos leitos hospitalares de retaguarda estão lotados, assim como nas cidades no entorno, conforme a Agência Brasil.
Neste ano, no Rio Grande do Sul, mais de 3 mil pessoas já foram hospitalizadas, segundo o Painel de Hospitalizações de SRAGs do governo do Estado, com base nos dados do Sivep. Até a manhã desta segunda-feira (5), 242 pessoas faleceram.
O que é SRAG?
É definido um caso de SRAG quando a pessoa é hospitalizada por quadros respiratórios. Ela é causada por por bactérias, vírus e até fungos, que infectam o pulmão, causando as pneumonias, em grande parte pela influenza, o vírus da gripe, e a covid-19, coronavírus.
Por que é chamada de síndrome?
É definido como uma síndrome, um conjunto de sintomas que podem ser gerados por diversas causas diferentes. Após ser diagnosticada a causa, ela passa a ser considerada uma doença, conforme a Secretaria de Saúde do governo de MG.
Quando uma pessoa apresenta um quadro leve de sintomas, ela possui Síndrome Gripal. Já nos casos graves, se torna a SRAG.
Sintomas
É considerada SRAG quando a pessoa tem pelo menos dois dos seguintes sintomas:
- febre súbita (termometrada ou não);
- calafrios;
- dor de garganta;
- dor de cabeça;
- tosse;
- coriza (nariz escorrendo);
- problemas para sentir gostos ou cheiros (distúrbios olfativos ou gustativos).
E que então comece a ter um ou mais dos seguintes sintomas graves:
- Dispneia/desconforto ou dificuldade para respirar;
- pressão ou sensação de peso persistente no peito;
- menor oxigenação no sangue (saturação de O2 <95% em ar ambiente);
- coloração azulada dos lábios ou rosto.
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Porém, conforme o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) e a Secretaria de Saúde de MG, é preciso prestar atenção em alguns outros detalhes a depender da idade da pessoa, como:
Crianças:
Além dos sinais de gravidade citados antes, é preciso considerar também a obstrução nasal, falta de ar, desidratação e menor apetite, caso não haja outro diagnóstico específico, principalmente se forem menores de 2 anos.
Idosos:
É preciso notar ainda outros sinais específicos que podem indicar um agravamento no quadro, como a síncope, confusão mental, sonolência excessiva,
irritabilidade e inapetência.
Covid-19:
Se houver suspeita de covid-19, a pessoa pode não ter febre, mas sim sintomas gastrointestinais como a diarreia.
O que fazer se tiver sintomas?
Em caso de suspeita, a pessoa deve buscar atendimento médico o mais rápido possível.
*As informações veiculadas nesta matéria são apenas para fins de educação. Em caso de sintomas, ou de dúvidas, um profissional de saúde deve ser consultado.