Sinais que podem indicar diabetes e talvez você não conheça

Em muitas pessoas, a apresentação inicial do diabetes nem sempre é óbvia porque os sinais e sintomas podem ser incomuns. Geralmente quando a pessoa consulta um profissional de saúde, a condição pode estar presente há algum tempo.

Saber reconhecer os sinais que o corpo envia é fundamental para início dos cuidados e tratamento.

Os sinais que indicam diabetes

Vontade excessiva de urinar

A vontade acentuada de urinar (poliúria) é um dos principais sinais de diabetes. Esse sintoma ocorre porque, quando os níveis de glicose no sangue estão elevados, os rins não conseguem reabsorver todo o excesso de açúcar, que acaba sendo eliminado pela urina.

Esse processo leva à produção de grandes quantidades de urina, o que faz com que a pessoa precise ir ao banheiro com mais frequência.


Pele seca e com coceira

Devido à potencial desidratação por urinar com frequência, a pele pode ficar secar, o que colabora com a sensação de coceira. 

Diabetes pode causar desidratação que leva à coceira

Créditos: simarik/istock

Parestesia

A pessoa pode desenvolver sensações incomuns no corpo ou pernas, como formigamento, dor ou dormência. Essas sensações, conhecidas como parestesia, são sinais de danos nos nervos causados ​​por altos níveis de glicose.

Descoloração da pele 

Algumas pessoas com altos níveis de glicose no sangue podem notar descoloração da pele. Conhecida como acanthosis nigricans, a descoloração da pele se apresenta com uma erupção cutânea azul-púrpura aveludada que é comum na axila e nas dobras da pele, como abaixo do peito, virilha e áreas da coxa.

Constipação

Algumas pessoas podem desenvolver constipação sem nenhuma razão. O motivo é que altos níveis de glicose podem danificar os nervos do seu intestino e levar à lentidão da motilidade.

O que leva uma pessoa a desenvolver diabetes?

O desenvolvimento da diabetes pode ser causado por uma combinação de fatores genéticos, estilo de vida e condições de saúde.

O diabetes tipo 1 ocorre quando o sistema imunológico ataca as células do pâncreas que produzem insulina. 

Já o tipo 2, que é mais comum, está ligado à resistência à insulina, obesidade, sedentarismo, alimentação rica em açúcares e gorduras, e histórico familiar. Além disso, envelhecimento, pressão alta e colesterol elevado também aumentam o risco.

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