Carmen Regina Thomazi Ambrozio morreu no dia 3 de outubro de 2024, devido à gravidade dos ferimentos sofridos em um acidente de trânsito, em Canoas.
Foto: LEANDRO DOMINGOS/GES-ESPECIAL
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Muito querida e representativa, a empresária, na época com 69 anos, acabou atropelada por um veículo em alta velocidade, quando atravessava a rótula, próximo ao ParkShopping.
O caso causou comoção. Houve manifestações e protestos exigindo justiça e, em igual tom, mudanças para o tráfego na área entre a Avenida Farroupilha e a Rua Aurora.
A Prefeitura de Canoas chegou a anunciar mudanças no tráfego na área, porém, nada realmente saiu do papel e, segundo os moradores, o cenário permanece o mesmo.
“Acho que eles estão esperando morrer mais alguém para fazer alguma coisa”, reclama Frederico Navarro. “Porque volta e meia tem alguém deitado naquela rótula”, aponta o aposentado com 79 anos.
Trabalhando como entregador para uma Farmácia, José Antônio Demétrio, 46 anos, explica que o problema maior é a falta de respeito dos condutores, que ignoram não somente a sinalização, mas a presença de idosos e crianças que circulam pela área.
“Os caras aceleram sem dó”, afirma. “Quando eu não estou trabalhando para a Farmácia, evito passar na área, porque sei que quem dirige na Farroupilha só para se for obrigado”, diz.
Preocupação
A preocupação é maior porque a área cresceu além da conta, explicam os moradores. A jovem Rita Alves, 26 anos, aponta que o tráfego, em determinados dias, é fora do comum, o que deve piorar com a chegada da Havan.
“Ninguém planejou esta área direito”, reclama. “Eles precisavam fazer um estudo ou sei lá para garantir que a gente ao menos iria conseguir de sair de casa. Tem dias que os caras correm e tem dias que não é possível nem circular direito por conta da quantidade de carros.”
Licitação
Conforme apontamento da Secretaria de Mobilidade Urbana na época do acidente, haveria a instalação de faixas elevadas em frente ao Colégio Adventista, na Avenida Farroupilha.
Também estavam na planilha, a instalação de duas lombadas – os populares quebra-molas – na altura do Sesi, na Rua Aurora. Isso somado a novas sinalizações viárias.
O plano de ação permanece o mesmo, no entanto, houve atraso no processo licitatório e a Administração atualmente trabalha para licitar uma empresa para o serviço.