Primeira etapa da Feito em Gramado encerra no domingo; veja onde evento continua

Até domingo, 1º de setembro, a Praça das Etnias recebe expositores da Feira Feito em Gramado, que iniciou no dia 1º de julho. O evento ocorreu sempre de quinta a domingo, das 10 às 19 horas, com espaço destinado às empresas locais de moda, decoração, gastronomia, artesanato e enxoval.

A Feito em Gramado, que ocorre no Expogramado e conta com quase 200 expositores, teve o evento cancelado pela Secretaria de Inovação, devido à catástrofe climática que atingiu o Estado entre o final de abril e início de maio. A retomada seria apenas em 2025, mas a pasta decidiu impulsionar os negócios e auxiliar os artesãos, micro e pequenos produtores da cidade.

Com isso, espaços públicos cidade recebem produtores, micro e pequenas empresas, além de artesãos. Apesar de na Praça das Etnias a feira estar em fase de encerramento, a comunidade ainda encontrará até 29 de setembro, de quarta a segunda-feira, das 10 às 19 horas, a Feito em Gramado no Coreto da Praça Major Nicoletti. Por lá, expositores do setor moveleiro e similares apresentam e comercializam seus produtos.

Feira Feito em Gramado tem edição desde julho na Praça das Etnias

Fernanda Fauth/GES-Especial

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Outra proposta do evento é uma exposição com comercialização dentro do Hotel Buona Vitta Gramado. Os expositores estão presentes no hotel de sexta a domingo, com oportunidade de vender os produtos aos hóspedes, turistas e à comunidade local.

“A gente não só se prepara. A gente espera pela feira”

Mauro Bohrer, proprietário da Lua de Mel Especialidades, participou de quatro finais de semana da Feito. Durante o período, teve a oportunidade de vender os biscoitos artesanais, quatro sabores de alfajores e a linha de grãos coberta com chocolate 70%.”Com o que trabalhamos na feira e mais esses dias aqui, vai dar praticamente o que projetamos vender no evento original”, comemora o empresário e produtor.

Para ele, que possui indústria há mais de 25 anos no bairro Piratini, é fundamental essa oportunidade de comercialização.

“A gente não só se prepara. A gente espera pela feira. São oportunidades, de atingir um caixa mais rápido, de conquistar novos clientes, negócios. Claro que entendemos que foi uma catástrofe natural, que não foi culpa de ninguém, aconteceu. Mas claro, foi meio frustrante. Então quando recebemos a notícia, agradecemos, porque tiveram a empatia e se preocuparam com os negócios que estavam lá”, explica Bohrer, sobre o cancelamento e, após, o novo formato oferecido pela Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico.

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Para a Feito em Gramado, os artesãos e pequenos empresários costumam fazer estoque especialmente para as semanas de vendas no Expogramado. “Nossa produção é sazonal, depende da saída e do público. Em alta temporada, chegamos a produzir uma tonelada por mês, entre alfajores e biscoitos, mas é uma produção familiar”, explica.

Para a feira na Praça das Etnias, a marca levou desde itens de R$ 6 até R$ 40.

Produtos de inverno e participação de entidade

Uma das bancas que tinha movimentação no começo da tarde desta sexta-feira (30) era a do empresário Rosnei Altreider, proprietário da Luroe Malhas. Mantas, gorros, luvas e malhas de linha campeira são opções, de R$ 25 a R$ 180.

“Participo desde o primeiro final de semana, está sendo muito bom”, coloca.

Já Cristiane Campo é voluntária da Associação Materna de Apoio e Empreendedorismo (Amae). Ela é uma das responsáveis pelo estande da entidade, que comercializa os produtos feitos por mães em situação de vulnerabilidade, com crianças que possuem deficiências e aquelas que buscam uma forma de fomentar a renda.

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Sobre o período de participação, frisa que as expectativas foram superadas. “Foram fantásticas, ajudou muito. Foi uma grande saída para nós pequenos, ajudou demais a fomentar a renda”, afirma.

Por ser temporada de inverno, um dos itens que mais saiu foram os gorros de personagens e animais. Mas lápis e chaveiros, que encantavam os pequenos, também tiveram grande saída. Os produtos variam entre R$ 3 e R$ 100.