Em cerimônia realizada no Palácio Piratini nesta quinta-feira (24), o governo do Rio Grande do Sul apresentou o balanço de um ano de ações do Plano Rio Grande, criado para recuperar as perdas do Estado após as enchentes de 2024.
O evento contou com a presença do governador Eduardo Leite (PSDB) acompanhado de seu vice Gabriel Souza (MDB) junto de secretários do primeiro escalão do governo.
Foto: Eduardo Amaral/GES-Especial
A apresentação detalhou as ações e investimentos na reconstrução dos municípios atingidos pela maior tragédia climática da história gaúcha.
Uma das fontes de recursos é o Funrigs, o fundo formado pela suspensão de pagamento da dívida do Estado com a União. Segundo o levantamento apresentado pelo Executivo gaúcho, até o mês de abril deste ano foram disponibilizados aos cofres públicos R$ 8,53 bilhões através do fundo.
Contudo, deste valor total, apenas R$ 1,73 bilhões foram efetivamente utilizados no pagamento de ações para a reconstrução do Estado. Outros R$ 3,71 bilhões estão empenhados, o que significa que o dinheiro já está separado para o pagamento de projetos de reconstrução.
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Mudanças no Funrigs
Um dos anúncios que serão feitos durante a cerimônia é a mudança na gestão do Funrigs. O gerenciamento deste recurso passará a ser mais direto, sendo feito pela Secretaria da Reconstrução Gaúcha (SERG) comandada por Pedro Capelupi.
A principal mudança na gestão é a mudança fundo a fundo, o que significa que os municípios enviarão seus projetos diretamente à Secretaria e esta fará o pagamento aos gestores municipais. Com isso, os repasses do Funrigs devem ficar mais ágeis.
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