O canal ElAnalistaDeBits publicou nesta semana uma análise em vídeo comparando o visual de The Elder Scrolls IV: Oblivion em sua versão original de 2006 com o recém-lançado Oblivion Remastered, rodando no PC com uma GeForce RTX 5090 nas configurações Ultra. A comparação detalha mudanças gráficas profundas, desempenho e uso de tecnologias atuais como o Unreal Engine 5, Ray Tracing e suporte ao DLSS 3.5 com Ray Reconstruction.
No vídeo de cerca de 10 minutos, é possível acompanhar cenas idênticas entre as duas versões, permitindo visualizar com precisão as alterações de iluminação, modelagem, texturas e efeitos visuais.
A versão original utiliza a Gamebryo Engine e reflete as limitações da época, enquanto a remasterização foi construída do zero sobre a Unreal Engine 5, com suporte a recursos gráficos modernos, como iluminação global em tempo real, reflexos aprimorados e maior densidade de vegetação.
Ray Tracing exige mais da VRAM, mas traz ganhos visuais
Um dos pontos de destaque da versão remasterizada é a implementação opcional de Ray Tracing, que simula a iluminação de forma mais realista, impactando diretamente sombras, reflexos e oclusão de ambiente.

Segundo o próprio canal, a ativação completa do RT por hardware exige placas com pelo menos 16 GB de VRAM, devido à complexidade da cena e da carga de textura. Usuários com GPUs abaixo disso podem enfrentar queda de desempenho severa, sendo recomendado desativar esse recurso nesses casos usando software Lumen.
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A demonstração no vídeo foi feita com uma RTX 5090, o que garante fluidez mesmo com todos os efeitos ativos em resolução 4K.

Comparativo mostra as diferenças visuais entre as versões
Entre as mudanças perceptíveis que podemos ver no vídeo, vale destacar:
- Ambientes mais densos: a vegetação foi completamente retrabalhada, com árvores tridimensionais, folhagem animada e variação climática mais realista.
- Modelos de NPCs atualizados: as expressões faciais, texturas da pele e animações dos personagens foram recriadas com maior fidelidade, afastando-se da rigidez da versão de 2006.
- Arquitetura com mais detalhes: prédios, ruínas e castelos foram modelados com geometria mais precisa e mapeamento de relevo (parallax occlusion) nas superfícies.
- Sistema de iluminação global (Lumen): o uso do Lumen, recurso da Unreal Engine 5, permite que a luz reaja dinamicamente ao ambiente, alterando-se com o horário do dia e fontes de iluminação.
Mantendo a jogabilidade original com ajustes pontuais
Apesar das melhorias visuais, o projeto Oblivion Remastered preserva a estrutura do código-fonte original. A interface, diálogos, sistema de progressão e mapa são os mesmos da versão clássica, mas foram adaptados para resoluções modernas e monitores ultrawide.
Há também melhorias de qualidade de vida, como tempos de carregamento menores graças ao uso obrigatório de SSD e nova lógica de colisão nos ambientes.

O pacote inclui as expansões Shivering Isles e Knights of the Nine, além de conteúdos adicionais da época do lançamento original.
A proposta foi entregar uma experiência visualmente atualizada sem alterar o núcleo do jogo, embora, como apontado por ElAnalistaDeBits, o nível das mudanças seja próximo de um remake, mesmo que tecnicamente o projeto esteja sendo chamado de remaster.

O Oblivion Remastered exige mais do hardware do que o título original. Além do SSD como requisito mínimo, a recomendação oficial é de uma GPU equivalente à RTX 2080 ou superior, acompanhada de pelo menos 32 GB de RAM e um processador da geração Ryzen 5 3600X ou Core i5-10600K.
Fonte: ElAnalistadeBits.