Julgamento de acusado de matar personal trainer em Montenegro será nesta semana

O julgamento de Alexsandro Alves Gunsch, de 49 anos, acusado de matar a companheira, a personal trainer Débora Michel Rodrigues de Oliveira, 30, já tem uma nova data: a próxima sexta-feira (25). O Tribunal do Júri será realizado a partir das 8 horas no Salão da Comarca de Montenegro. 

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Alexsandro Gunsch | abc+



Alexsandro Gunsch

Foto: Reprodução

O júri estava maracado para 6 de março, mas não aconteceu porque o réu revogou os poderes concedidos à sua defesa um dia antes do julgamento. O crime aconteceu em janeiro de 2024, quando a vítima foi encontrada morta em frente a casa dos seus pais no município do Vale do Caí.

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A juíza Débora de Souza Vissoni, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Montenegro, responsável pelo processo, presidirá a audiência. Na acusação, atuará a Promotora de Justiça Rafaela Hias Moreira Huergo e a Assistente de Acusação Samanta Dannus. Fará a defesa do réu o Advogado Ezequiel Vetoretti. 

Serão ouvidas seis testemunhas: três de acusação e três de defesa. Ocorrerão também o depoimento de um perito e o interrogatório do acusado. O julgamento será transmitido através do canal do TJRS no YouTube

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Gunsch responde ao processo pelo crime de homicídio qualificado por feminicídio (cometido contra mulher em contexto de violência doméstica e familiar), motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele está preso na Penitenciária Estadual de Canoas I.

Relembre o caso

O crime aconteceu na madrugada do dia 26 de janeiro do ano passado, na casa onde o casal morava. Segundo a Polícia Civil, na época do caso, Gunsch relatou que teria levantado Debby pelo pescoço e a jogado contra armário, o que resultou na morte por asfixia.

Gunsch e Débora trabalhavam juntos | abc+



Gunsch e Débora trabalhavam juntos

Foto: Reprodução

Ele ainda teria afirmado ter colocado a vítima dentro do carro para levá-la ao hospital, mas, quando percebeu que ela estava sem vida, decidiu deixá-la na calçada, na frente da casa dos pais.

Gunsch estava consternado pelo término do relacionamento com Débby Michels, como era conhecida, e isso teria motivado o crime.

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