Quando se fala em vitamina D, a maioria das pessoas pensa em ossos fortes e prevenção da osteoporose. Mas o que poucos sabem é que essa substância vai muito além disso. A vitamina D, na verdade, funciona como um hormônio poderoso, capaz de afetar o cérebro, o sistema imunológico e até o nosso comportamento. E o mais curioso: sua principal fonte não vem da alimentação, mas da luz solar.
O que é a vitamina D e por que ela é tão importante?
Apesar de ser chamada de “vitamina”, a vitamina D age como um hormônio esteroide, sendo produzida naturalmente pelo corpo quando a pele é exposta ao sol. Ela regula mais de 200 genes e está envolvida em diversas funções essenciais:
- Fortalecimento dos ossos e dentes
- Regulação do sistema imunológico
- Equilíbrio hormonal
- Produção de serotonina e dopamina (neurotransmissores do bem-estar)
- Controle da inflamação no corpo e no cérebro
Sol, humor e saúde mental: o papel da vitamina D no cérebro
Estudos recentes mostram uma forte ligação entre níveis adequados de vitamina D e saúde emocional. A substância ajuda na síntese de serotonina, o “neurotransmissor da felicidade”, o que explica por que sua deficiência está associada a depressão (inclusive a depressão sazonal, comum em países com inverno prolongado), ansiedade, cansaço persistente e baixa motivação.
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Vários estudos apontam que pessoas com baixos níveis de vitamina D têm significativamente mais sintomas de depressão do que aquelas com níveis normais. Curiosamente, outras pesquisas indicam que a deficiência de vitamina D pode afetar até o comportamento de tomada de decisão, tornando as pessoas mais impulsivas ou com menor capacidade de julgamento.
Vitamina D e o sistema imunológico: um escudo natural
A vitamina D também atua como uma espécie de “modulador imunológico”, fortalecendo as defesas naturais do corpo. Durante a pandemia da covid-19, diversos estudos observaram que pacientes com deficiência de vitamina D apresentavam quadros mais graves da infecção.
Além disso, há evidências de que a vitamina D pode ajudar na prevenção de doenças autoimunes, como esclerose múltipla, lúpus e artrite reumatoide.
Como obter vitamina D naturalmente?
A principal fonte de vitamina D é a exposição ao sol, sem protetor solar, por cerca de 15 a 20 minutos ao dia, principalmente nos braços e pernas. Mas esse tempo pode variar conforme a cor da pele, a estação do ano e a localização geográfica.
Outras fontes (em menor quantidade) incluem:
- Ovos (gema)
- Peixes gordurosos (salmão, sardinha, atum)
- Fígado
- Leite e alimentos fortificados
Suplementação: quando e como fazer?
A suplementação de vitamina D deve ser feita com orientação médica, já que o excesso pode causar intoxicação. Em geral, médicos recomendam a reposição para pessoas com exames laboratoriais que apontam níveis abaixo de 30 ng/mL.
As formas mais comuns de suplementação incluem cápsulas de vitamina D3 (colecalciferol), gotas sublinguais e injetáveis (em casos específicos).