Paralimpíadas: Brasil conquista medalhas no primeiro dia de competições


País estreou em Paris com ouro de Gabriel Araújo nos 100m costas da classe S2. Natação também conquistou uma prata e um bronze. Paralimpíadas: Brasil conquista medalhas no primeiro dia de competições
Reprodução/TV Globo
No primeiro dia de competições, o Brasil já conquistou medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris.
Até receber a medalha de ouro, Gabriel Araújo viveu 24 horas memoráveis – entre quarta-feira (28) e quinta-feira (29).
“Foram dois dias de muita loucura, muitas emoções, de muitas e muitas emoções mesmo. Porque é um privilégio, é uma honra máxima ter sido escolhido para ser o porta-bandeira, ter sido escolhido para ser o primeiro medalhista dos Jogos, e ter sido a primeira medalha de ouro”, diz Gabriel Araújo, medalhista de ouro na natação.
Na quarta-feira (28), Gabrielzinho tinha sido porta-bandeira do Brasil no desfile de abertura. O Comitê Brasileiro preparou um esquema especial para que ele deixasse a cerimônia mais cedo e pudesse nadar bem nesta quinta-feira (29).
Na parte da tarde, na Arena de La Défense, o atleta quebrou o recorde das Américas na prova dos 100m costas, da classe S2, para atletas com limitações físico-motoras severas. Domínio total na piscina.
“Do jeito que foi a prova, sem igual, porque eu não nadei, não, eu amassei a prova, eu acabei com a prova. Então, eu estou feliz demais. É um sonho realizado e posso gritar que eu sou campeão dos 100m costas das Paralimpíadas”, comemora Gabriel Araújo.
Paralimpíadas: Brasil conquista medalhas no primeiro dia de competições
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A festa do Gabrielzinho ainda pode aumentar. Em Paris, ele disputa outras duas provas como candidato ao ouro.
E a estreia do Brasil no primeiro dia de natação garantiu mais duas medalhas. Gabriel Bandeira conquistou o bronze nos 100m borboleta para atletas com deficiência intelectual. E Phelipe Rodrigues, o maior medalhista paralímpico do Brasil em atividade, terminou com a prata nos 50m livres para atletas com deficiências físico-motoras leves. A nona medalha dele na história dos Jogos. Motivo de muita emoção. Até porque, em Paris, ele disputa as Paralimpíadas pela quinta – e última – vez.
“O fato de ser minha última edição de Jogos. Passei várias noites em claro sem conseguir dormir quando eu cheguei aqui na França. E eu só queria uma medalha e está aí”, celebra Phelipe Rodrigues.
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