A Polícia Civil deu detalhes, nesta quarta-feira (16), de como agiu o funcionário da Universidade Feevale, de Novo Hamburgo, suspeito de ter cometido um crime contra uma estudante no câmpus às margens da RS-239. O caso ganhou repercussão na última semana, após internautas cobrarem posicionamento da instituição de ensino nas redes sociais.
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Foto: Andrieli Siqueira/ Universidade Feevale
Segundo relatado em nota pela Polícia, a jovem tomava banho em um banheiro feminino do prédio Arenito, localizado no Campus ll da Feevale, nas proximidades do laboratório do curso de Engenharia Civil, quando encontrou um celular no local. O aparelho estava coberto por um anteparo de papelão e possuia um recorte que possibilitaria a filmagem não consentida.
O celular teria sido colocado lá por um funcionário do centro de ensino. Após a aluna reportar o caso a uma equipe de segurança da universidade, o homem foi demitido.
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Novo Hamburgo. Titular do departamento, o delegado Tarcísio Kaltbach disse nesta quarta-feira que as intimações ainda estão sendo feitas e que, por enquanto, não há mais informações que podem ser divulgadas.
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A tipificação do crime ainda não foi esclarecida. Também não foi confirmado se o número de vítimas pode ser maior.
O que diz a Feevale
Questionada pela reportagem na última sexta-feira (11), a Feevale enviou um comunicado sobre o caso. No texto, a instituição afirma ter tomado ciência da situação e desligado o funcionário das funções que ele exercia — as quais não foram especificadas. A vítima, segundo a universidade, foi acolhida e está “recebendo o devido suporte”.
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Além de afirmar que o caso foi levado às autoridades competentes, o centro de ensino afirma repudiar o ato. “A Instituição repudia, veementemente, qualquer ato de assédio, discriminação ou outra situação de desrespeito ao ser humano e reitera o seu compromisso com a ética e a segurança em todos os seus ambientes”, finaliza a nota.
