Durou 13 horas a sessão especial da Câmara de Vereadores de Canoas, nesta segunda-feira (14), que julgava a cassação do mandado do parlamentar Giovanni Martins da Rocha Costa (PSD). A maioria dos vereadores votaram pela perda de mandado do investigado por possíveis irregularidades no seu gabinete. Foram 19 votos favoráveis e 2 contrários a cassação.
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Foto: Divulgação/Câmara de Vereadores de Canoas
O processo teve início em fevereiro, a partir de um pedido protocolado pelo advogado Jairo Wilson de Oliveira Silveira. A denúncia apontava que três servidores lotados no gabinete de Giovanni Rocha estariam recebendo salários sem exercer, de fato, suas funções.
De acordo com o documento, os assessores atuavam em uma associação beneficente do município, durante o horário de expediente, o que, segundo o denunciante, poderia configurar desvio de função. A entidade beneficente mencionada seria presidida pelo cônjuge do vereador, o que levantou suspeitas de conflito de interesses e uso indevido da estrutura pública.
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A apuração dos fatos foi conduzida por uma Comissão Processante formada por Gabriel Costantino (PT), como presidente; Aloísio Bamberg (PSDB), relator; e Rodrigo D’Ávila (Novo), membro. Após o período de instrução e análise da defesa do vereador, a comissão apresentou parecer favorável à cassação, que foi referendado pela ampla maioria do plenários.