A 4ª edição do South Summit Brazil, que teve início na quarta-feira (9) e segue na sexta (11), lota os armazéns e área externa do Cais Mauá, na capital dos gaúchos. O encontro mundial de negócios tem também atrações paralelas, ocupando diferentes áreas e públicos.
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Foto: Paulo Pires/GES
“Está espetacular. Evento de casa cheia e com atividades paralelas de altíssima qualidade. Não poderia ser melhor!”, diz o country manager do South Summit Brazil, Wagner Lopes.
O encontro une ideias inovadoras e a sustentabilidade. Startups e empresas apresentam soluções que envolvem causas ambientais e sociais. A medição e compensação de carbono do evento é feita com o apoio da ESG Now, startup que oferece software pra questões ambientais de governança.
“Isso é feito no antes do evento, durante e depois. Medimos a pegada de carbono utilizando as mesmas tecnologias utilizadas no evento de Madrid”, conta o CEO Elias Neto.
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A cada edição, novas alternativas são pensadas para que o encontro global traga cada vez menos impactos ao meio ambiente. “De 2023 para 2024 tivemos uma redução de 33% por cento nas emissões por combustível fóssil. Entre as ações, por exemplo, foi feita a substituição de equipamentos, como empilhadeiras, por veículos elétricos. Na geração de resíduos, a queda foi de 7% de uma edição para a outra”, explica Neto.
E a ideia é que em 2026 mais ações possam ser feitas neste sentido. “Estamos pensando em como ampliar as substituições e também estamos trabalhando na questão dos geradores”, adianta o CEO da ESG Now. A startup fica no Instituto Caldeira, em Porto Alegre, mas boa parte da equipe vive em Taquara, no Vale do Paranhana.
Alerta em caso de enchente
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Já a Greenmetrics.ai apresenta nesta edição um sistema que emite alertas para a Defesa Civil quando há risco de enchente em um município. A empresa nasceu em Lisboa, em Portugal, e expandiu a atuação para o Brasil há 6 meses. Atualmente a sede brasileira fica em Florianópolis (SC).
“Utilizamos sensores para fazer o monitoramento de linhas de água e pontos críticos de alagamento. São emitidos, em tempo real, alertas para a Defesa Civil para que se tenha ações mais rápidas”, explica o CEO e fundador da empresa Tiago Marques.
A cidade de Eldorado do Sul, fortemente atingida pelas cheias de 2024, irá utilizar o sistema, assim como a cidade de Gravataí. Outras prefeituras estão em tratativas com a empresa portuguesa como Novo Hamburgo e Porto Alegre.
Além de Marques, recepcionam os clientes nesta quinta-feira (10), o técnico operacional Rodrigo Goulart e o diretor de vendas da empresa Antonio Andrade. Um dos interessados no sistema foi Jeferson Lopes, engenheiro de software da Agrifence, startup de São José do Norte voltada para o monitoramento de máquinas agrícolas.
“Vim buscar conhecimento, fazer conexões e também buscar investidores para nosso negócio”, comenta