Morreu na noite desta sexta-feira (4) em Porto Alegre, aos 73 anos, o fotojornalista Ricardo Chaves, o Kadão. Há pouco menos de um ano ele vinha lutando contra um câncer na bexiga e, nesta sexta, foi internado no Hospital Moinhos de Vento. Ele deixa a esposa Loraine, dois filhos e dois netos.
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Natural de Porto Alegre, Kadão era um dos mais conhecidos fotojornalistas do Estado. Na próxima segunda-feira (7) ele seria um dos 11 homenageados pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI) com a medalha Alberto André, a maior honraria da entidade. A despedida está marcada para este sábado (5), a partir do meio-dia, no Crematório Metropolitano.
O último trabalho de Ricardo Chaves foi como titular da coluna Almanaque Gaúcho, que ocupava uma das últimas páginas da edição impressa do jornal Zero Hora. Antes ele foi fotógrafo e editor de fotografia do jornal, onde começou a trabalhar no início dos anos 1970. Nos anos 1980 trabalhou em veículos de imprensa de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.
“Além de magistral repórter fotográfico, Kadão era editor excepcional, dono de texto escorreito e presença inestimável em qualquer equipe dedicada a fazer jornalismo”, escreveu o jornalista e professor Luiz Antônio Araújo, que trabalhou com Ricardo Chaves por 30 anos em Zero Hora. “Era inigualável contador de histórias”, completou.