Enquanto muitos torcedores passam a vida sonhando em visitar estádios pelo mundo, um viajante de quatro patas já riscou mais de uma centena do mapa em apenas dois anos e meio. Hector, um simpático bulldog americano, percorre a Europa ao lado de seu tutor, Pascal Schmid, em uma missão inusitada: marcar presença em campos de futebol.
Desde sua primeira partida, em abril de 2022, Hector já assistiu a 162 jogos, explorando 159 estádios espalhados por 11 países, incluindo Alemanha, Áustria, Bélgica, Croácia e Itália.
Sua paixão pelos gramados surgiu de forma despretensiosa. Recém-chegado à casa de Pascal em novembro de 2020, ele começou a acompanhá-lo em passeios quando as restrições da pandemia começaram a afrouxar. “Precisava sair com ele e pensei: por que não testar?”, contou Pascal em entrevista.
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Foi no quinto jogo que a dupla percebeu que a experiência poderia ir além de simples passeios. Hector parecia genuinamente animado, e assim nasceu seu perfil no Instagram, documentando suas aventuras pelo mundo da bola.
O carismático cãozinho não demorou a virar uma celebridade entre torcedores, especialmente as crianças. “Um dia, duas delas simplesmente me entregaram suas mochilas e levaram Hector para brincar, sem nem pedir permissão!”, lembra o tutor.
Se engana quem pensa que tudo é um mar de rosas. A jornada tem desafios, como a logística das viagens – todas feitas de carro – e restrições de entrada em estádios. Na Alemanha, por exemplo, cães só são permitidos a partir da 4ª divisão; na Croácia, a partir da 2ª. Mas para Pascal, o importante não é a liga e sim a presença de Hector nas arquibancadas.
Hector já viveu momentos memoráveis, mas apenas uma vez protagonizou uma escapada: ao ver sua bolinha rolar para dentro do campo, atravessou a linha lateral por um único metro antes de ser contido. Pequenos lances como esse só aumentam seu carisma.
E, claro, o Instagram de Hector faz sucesso. Suas selfies são icônicas: sempre sentado, encarando a câmera, com um estádio ao fundo. O segredo por trás do clique perfeito? Pascal ri e entrega: “É só segurar a bolinha na mão!”. Simples assim – e irresistível.
Com informações do site Verminosos por Futebol.
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