O esporte eletrônico voltou a entrar na pauta do Comitê Olímpico Internacional (COI) com a chegada da nova liderança. Kirsty Coventry, que assumirá a presidência da entidade em 23 de junho, declarou estar aberta ao diálogo sobre a inclusão do esporte eletrônico no ecossistema olímpico. Coventry será a primeira mulher, a primeira africana e a primeira representante do Zimbábue a ocupar o cargo máximo do COI.
Durante uma conferência organizada pela Associação Internacional da Imprensa Esportiva (AIPS), cinco dias após a eleição, Coventry respondeu a questionamentos sobre o crescimento dos esportes digitais e o papel do COI nesse cenário. Dessa forma, em entrevista ao site Inside The Games, ela indicou que o comitê pretende continuar explorando formas de integrar novas modalidades e alcançar públicos mais jovens.
Recentemente, a entidade organizou iniciativas como a Olympic Esports Week. O objetivo era testar formatos competitivos e estudar como o esporte eletrônico pode coexistir com as modalidades tradicionais do programa olímpico. Assim, as ações fazem parte de uma estratégia de renovação de imagem e expansão de alcance entre novas gerações.
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COI avalia espaço do esporte eletrônico nos Jogos
De acordo com Coventry, a proposta não visa substituir esportes tradicionais. Isso porque a ideia é conseguir compreender como os esportes digitais podem complementar a missão olímpica. Para ela, entender as preferências dos jovens é essencial para manter a relevância do movimento olímpico nas próximas décadas.
“Esporte eletrônico cresce rapidamente, mas precisamos definir nosso papel e manter os valores centrais”, afirmou.
Apesar da sinalização positiva, ainda há desafios que precisam ser superados. A estreia de um evento dedicado ao esporte eletrônico nos Jogos Olímpicos foi adiada. Inicialmente previsto para este ano, na Arábia Saudita, o evento segue sem nova data definida. Ainda assim, declarações como as de Kirsty Coventry apontam um possível avanço na aceitação institucional do esporte eletrônico.
Fonte: Dust2.dk
