Um bracelete Viking extremamente raro, com quase mil anos, foi descoberto, por acaso, na ilha de Öland, na Suécia. Uma pessoa passava por uma região pantanosa próxima a uma pequena vila quando encontrou, por acaso, o artefato na segunda maior ilha da Suécia.
Öland, apesar de estar separada da Suécia por mar, faz parte do Condado de Kalmar, cujo órgão administrativo divulgou a descoberta no último dia 11.
O raro bracelete Viking despertou interesse não somente na Suécia, mas também internacionalmente, porque o artefato é feito de ferro. Objetos similares do mesmo período eram de prata ou de bronze.
Mas por que o bracelete Viking é raro?
Além do ferro, um dos motivos pelo bracelete ser um item raro é a importância de Öland durante a era viking na Suécia. A ilha era um polo comercial e de produção de equipamentos e sua localização permitia vínculos comerciais com sociedades ao sul e sudeste do Mar Báltico.
Karl-Oskar Erlandsson, arqueólogo do Escritório Administrativo do Condado de Karlmar, explicou outros motivos.
“O homem que achou o bracelete entrou em contato com a administração do contato em março deste ano”, afirma Erlandsson, que fez parte da equipe responsável por analisar o objeto.
Durante as análises, os arqueólogos concluíram que o artefato era um bracelete (ou anel de braço) comum na era viking, mas não feito de ferro.
Para quem não conhece, esse artefato é um tipo de joia que os vikings usavam por motivos estéticos. O game “Assassin’s Creed: Valhalla”, por exemplo, mostra alguns braceletes vikings. Apesar de não se passar na Suécia, mas, sim, na Noruega, uma missão do jogo foca em um bracelete viking (inclusive, muito raro).
Aliás, similarmente o bracelete encontrado na Suécia é aberto, uma característica que enfatiza o quão raro é objeto. Somente três dos mais de mil braceletes abertos de História de Estocolmo são de ferro.

Imagem: Escritório Administrativo do Condado de Karlmar/Divulgação
Função de bracelete ainda é um mistério
Entre os três, o recém-descoberto bracelete de ferro viking da Suécia é o que apresenta a melhor condição, tornando o artefato ainda mais raro. Uma explicação para a conservação, segundo os arqueólogos, é o ambiente pantanoso, cujo baixo oxigênio evitou a corrosão.
Contudo, os arqueólogos ainda não conseguiram descobrir a função social bracelete e muito menos por que os vikings enterraram o artefato raro em um pântano da Suécia. Alguns citam rituais de sacrifício aos deuses nórdicos, enquanto outros especulam que foi um acidente. Por isso, os arqueólogos planejam mais análises na região onde acharam o bracelete.
Os resultados das novas análises podem gerar informações para além do raro bracelete da Suécia, com insights sobre as práticas culturais e de fabricação de objetos da era viking.
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