Especialista explica sobre os riscos de overtraining

O excesso de exercício físicos pode ser prejudicial à saúde – iStock/Dimple Bhati

Praticar atividades físicas regularmente é essencial para a saúde, ajudando no controle do peso, na prevenção de doenças e na melhora do bem-estar. Mas os riscos podem estar relacionados em exagerar na intensidade e na frequência dos treinos e ter o efeito contrário, sobrecarregando o organismo e levando ao chamado overtraining – uma condição que afeta tanto o desempenho físico quanto a saúde geral.

Segundo o ortopedista especialista em medicina do esporte Pedro Ribeiro, um dos primeiros sinais de alerta é a fadiga persistente. “O corpo dá sinais claros de que algo está errado: cansaço extremo, dificuldade para dormir, irritabilidade, dores musculares prolongadas e até queda no rendimento. Ignorar esses sintomas pode levar a consequências mais graves”, destaca.

Além do cansaço excessivo, o overtraining pode causar:

  • Diminuição da imunidade
  • Dores musculares persistentes
  • Alterações no humor
  • Insônia
  • Redução do desempenho físico 
  • Alterações hormonais
  • Perda de apetite e emagrecimento involuntário;

Redução do desempenho físico

Outros possíveis riscos é o aumento da propensão a lesões, como tendinites, fraturas por estresse e problemas articulares. “Forçar além do limite pode comprometer a musculatura e as articulações, exigindo longos períodos de recuperação”, alerta.

Para evitar o overtraining, é essencial equilibrar treinos intensos com momentos de descanso, além de manter uma alimentação adequada e ouvir os sinais do corpo. “O descanso faz parte da evolução. Sem ele, o corpo não melhora, apenas se desgasta”, conclui o ortopedista.

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