As muitas histórias de 65 anos junto com a comunidade: Veja os relatos de leitores do Jornal NH

O especial de 65 anos do Jornal NH junto à comunidade traz relatos de experiências transformadoras de alguns dos nossos leitores. Leia abaixo as histórias que fizeram e ainda fazem a diferença na vida de quem acompanha esta longa trajetória: 

Leitores relatam experiência com o Jornal NH | abc+



Leitores relatam experiência com o Jornal NH

Foto: Reprodução

Pela tela do celular, Diogo acompanha as notícias e o que acontece ao redor dele

Para Diogo Henrique da Silva, 32 anos, representante de vendas e morador do bairro Ouro Branco, em Novo Hamburgo, a experiência com o jornal evidencia a importância da informação local. O veículo está presente no seu cotidiano.


65 ANOS JORNAL NH: Diogo Henrique da Silva,  32 anos, representante de vendas | abc+




65 ANOS JORNAL NH: Diogo Henrique da Silva, 32 anos, representante de vendas


Foto: Susi Mello/GES-Especial

Diogo, que morava em Sapucaia do Sul e se mudou para Novo Hamburgo quando conheceu sua esposa, destaca que acompanha o jornal. “Vejo mais pelas redes sociais. Gosto de acompanhar as notícias da cidade, o que acontece”, afirma.

O representante de vendas destaca que a velocidade da informação é importante e, por isso, valoriza a agilidade que o Instagram proporciona. É por esse canal de informação, frisa, que acompanha as reportagens e a cobertura de situações que impactam no dia a dia.

Nesse caso, ele recorda o ataque trágico envolvendo um tiroteio em sua vizinhança. “Eu já estava ouvindo os disparos e pensei que era algo de polícia. Depois, vi ao vivo o Jornal NH reportando a notícia”, diz, referindo-se ao caso de outubro de 2024, quando um homem de 45 anos entrou em surto, causando uma noite de terror com mortos e feridos em Novo Hamburgo.

“Impactou muito não apenas a minha vida, mas a de muitas pessoas ao redor”, acrescenta, complementando que todos ficaram apreensivos até que as informações se tornaram mais claras por meio da imprensa.

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Importância

“Não só eu, mas muita gente depende dessas informações para entender o que acontece ao nosso redor”, enfatiza o morador de Novo Hamburgo.

Para ele, o Jornal NH é uma ponte que liga a população ao que está realmente acontecendo. “Continuem do mesmo jeito que estão, porque está ótimo. Estão deixando o pessoal bem informado e eu desejo vida longa para o NH”, arremata.

O negócio da família ajudou na alfabetização de Victor na infância

A relação do motorista Victor Teodoro Collet, 63 anos, com o Jornal NH lhe remete à sua infância e até hoje é lembrada de uma forma especial. Ele conta que o veículo de comunicação fazia parte do cotidiano de sua família e hoje pode compartilhar o quão importante foi a leitura do jornal em sua vida. “Olha, eu me informo pelo Jornal NH desde que eu tenho 6 anos de idade”, recorda o motorista.

65 ANOS JORNAL NH: Victor Teodoro Collet 63 motorista | abc+



65 ANOS JORNAL NH: Victor Teodoro Collet 63 motorista

Foto: ARQUIVO PESSOAL

Morador do bairro Santo Afonso, Collet conta que sua mãe Lore o incentivava a ler o jornal. “A minha mãe pegou para entregar (jornal) nas redondezas onde a gente morava, já que, nos lugares mais longe, minha irmã entregava”, explica. Por isso, salienta, a leitura se tornou um momento de interação familiar.

“Eu aprendia a decifrar as palavras e lia os textos para a mãe”, comenta, explicando que naquele tempo o jornal não era todos os dias da semana. “Eu não me lembro bem, mas parece que era segundas, quartas e sextas”, acrescenta Collet, que tem a preferência pelo jornal impresso, embora saiba que tenha a versão digital.

“Eu, agora, até por causa da profissão, não tenho mais tanto tempo para ler durante o dia”, reconhece. No entanto, reforça, que não esquece do legado de informação e formação que o Jornal NH teve em sua vida. “Desejo ao Jornal NH que mantenha sempre a clareza dos fatos”, conclui.

Maria Teresinha transforma reportagem em ação solidária para menino vítima de acidente

A experiência da comerciária aposentada Maria Teresinha Michel, 69 anos, como leitora assídua demonstra como a informação pode transformar-se em ação e solidariedade. Em sua casa, em Estância Velha, ela mantém o hábito de ler o jornal ao final do dia e recortar histórias publicadas que tem interesse em auxiliar ou as crônicas para serem relidas nos momentos que sente necessidade.

Maria Teresinha guarda recortes de notícias que considera relevantes e foi assim que conheceu o caso de Joaquim | abc+



Maria Teresinha guarda recortes de notícias que considera relevantes e foi assim que conheceu o caso de Joaquim

Foto: Susi Mello/GES-Especial

Maria Teresinha conta que a leitura diária do impresso alavanca iniciativas que podem mudar vidas. Uma delas foi de Joaquim Gonçalves da Silva, 2 anos, uma reportagem que a tocou profundamente. Por conta de um acidente de trânsito, em outubro de 2024, o menino perdeu os movimentos das pernas e braços. O veículo da família foi atingido por um carro que fugia da Brigada Militar.

A matéria foi compartilhada pelo WhatsApp do grupo de moradores no condomínio onde mora. A ideia de levantar o valor necessário para a compra de cadeira de rodas deu certo. A necessidade era de R$ 6 mil, mas foram arrecadados R$ 8 mil. “Assim que coloquei a informação no grupo, muitas pessoas se prontificaram a ajudar”, relata, visivelmente emocionada com a solidariedade.

Confiabilidade

Para ela, a confiabilidade do jornal é fundamental. “No caso do Joaquim, o jornal me garantiu que a situação era real. Sempre procurei me basear nas informações que publicam, pois sei que têm um compromisso sério com a verdade”, acrescenta a aposentada, que guarda cuidadosamente as reportagens que considera relevantes.

“A função do jornal é divulgar o que está acontecendo de forma confiável e isso é extremamente importante para todos nós”, conclui Maria Teresinha.

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Comunicação que se torna essencial para a promoção empresarial

O empresário Ilson Artur da Cruz, que assina a história de sucesso de Móveis Líder, empresa hamburguense, informa que o Jornal NH desempenha um papel fundamental na trajetória do seu empreendimento e na construção de uma comunidade informada.

65 ANOS JORNAL NH : Ilson Artur da Cruz, fundador de Móveis Líder de Novo Hamburgo | abc+



65 ANOS JORNAL NH : Ilson Artur da Cruz, fundador de Móveis Líder de Novo Hamburgo

Foto: Susi Mello/GES-Especial

Cruz salienta que o veículo de comunicação é essencial para a promoção da empresa. “Sempre fizemos propaganda e achamos que é importante porque o Jornal atua regionalmente”, observa.

Embora a maioria das interações entre Móveis Líder e o Jornal NH tenha ocorrido por meio de anúncios, houve momentos em que a loja se viu nas páginas do jornal como fonte de reportagem.

“Já foi feita matéria contando a história da empresa em um caderno especial no aniversário da empresa e já colaboramos em conteúdos editoriais, como uma coluna de dicas de decoração. A troca de informações beneficia tanto a empresa quanto os leitores”, detalha o empresário.

Além de ser utilizado como canal publicitário para a marca, o jornal faz parte de sua rotina. Ao acordar, revela Cruz, mantém o hábito da leitura, forma de se manter atualizado e conectado com a comunidade.

O acesso ao noticiário é importante também como fonte de informação de credibilidade, tanto sobre o que acontece no bairro, quanto na cidade, na região, no País e no mundo.

ESPECIAL: A Novo Hamburgo do início dos anos 60 era uma cidade em transição

Karla enaltece papel de ponte que une e transforma a comunidade

Num porta-trecos, Karla Mombach faz um passeio pelo mundo da notícia escrita desde 1960 nas páginas do Jornal NH. O objeto feito pela aposentada foi a forma que ela encontrou para demonstrar a relação de troca, as pontes construídas entre o veículo e a comunidade, em ações nas quais ela é testemunha e muitas vezes protagonista.

Karla Mombach | abc+



Karla Mombach

Foto: Arlete Biasibetti/GES-Especial

Por meio de Karla, o jornal foi informado e registrou ação de moradores do bairro Rincão. Por meio dela também o jornal deu visibilidade à ação solidária que entregou móveis e eletrodomésticos a atingidos pela enchente de maio do ano passado. As pontes entre jornal, leitor e comunidade são edificadas há décadas.

Em 1994, Karla trabalhava como assistente social. Naquele ano, um menino órfão, atendido em abrigo de Novo Hamburgo, venceu concurso nacional promovido pela Associação Nacional de Jornais (ANJ). Mais do que divulgar o feito, o NH ajudou no suporte para que o garoto conseguisse passaporte e visto para desfrutar do prêmio: viagem à Disney.

“Estava no aeroporto em São Paulo quando disseram que ele não poderia embarcar comigo porque não existia autorização de pai e mãe (que ele não tinha). Para embarcar, só com autorização do prefeito da cidade”, recorda. “Era noite, liguei para o jornal, me deram o contato com o seu Miguel Schmitz e eu liguei para a casa dele. Ele foi até a residência do Foscarini (Atalíbio era o prefeito na época) e por fax enviou o documento que faltava, e a viagem aconteceu.”

Café com jornal

Assinante do NH desde os anos 90, Karla comenta: “O NH faz parte da minha rotina. Acordo, desço para pegar o jornal e tomo o café lendo notícias. Gosto desse contato com o papel, com o jornal impresso, com o livro físico. Brincam comigo por isso.” Mas ela também acompanha o que se passa em Novo Hamburgo, na região e no mundo pelos canais digitais. A companhia diária com o NH vem desde 1995.

CARTA AO LEITOR: A força transformadora de um jornal

Companheiro diário, o Jornal NH une as gerações na família Dilly

O presente que o comerciante aposentado Christiano Dilly, 74 anos, recebeu marca sua vida. Morador de Novo Hamburgo, ele voltou a receber o Jornal NH diariamente em casa por iniciativa da filha, que vive em Ribeirão Preto, São Paulo. A história, que foi parar nas redes sociais do aposentado como forma de gratidão, revela como o jornal serve de elo entre gerações que querem acompanhar o cotidiano da região.

 65 ANOS JORNAL NH:Christiano Dilly, 74, comerciante aposentado, com os netos Bernardo e Eduardo Dilly Novato | abc+



65 ANOS JORNAL NH:Christiano Dilly, 74, comerciante aposentado, com os netos Bernardo e Eduardo Dilly Novato

Foto: Arquivo pessoal

A empresária Juliana Dilly Novato, 47 anos, relata que seu pai foi a Ribeirão Preto passar o Natal. “Ele contou que estava entediado”, recorda. Foi aí que Juliana lembrou da época que seu pai assinava o jornal, colocava os filhos dela no colo para ler para eles. “Isso me emociona muito.”

Por isso, fez a assinatura para entregar de presente a ele. “Quando meu pai ligou entusiasmado, porque estava lendo as notícias, nem ele se deu conta do quanto isso o marcou”, acrescenta a empresária que lê a versão digital e pretende colocar, em um porta-retrato, a edição do jornal onde aparece a história dos dois.

O aposentado lembra que, desde os 20 anos, vive a história de Novo Hamburgo. “Trabalhei em uma fábrica e o NH fazia parte da nossa rotina. Era como uma tradição. Depois de muitos anos sem assinatura, voltei a ler com prazer”, destaca Dilly, que gosta da coluna social, propagandas e esporte. “É útil e sempre traz boas lembranças. Leio para os netos porque eles adoram”, comenta, referindo-se a Bernardo e Eduardo Dilly Novato, de 11 e 8 anos, respectivamente.

Para pai e filha, o Jornal NH representa a conexão da família. “Só as coisas boas duram tanto tempo. Espero que o jornal continue sempre aqui, porque faz parte da nossa vida”, deseja o leitor, que guarda os exemplares em casa.

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Jornal levou a hoje dentista Déboraa encontrar seu primeiro emprego

O Jornal NH faz parte do presente, mas também está nas memórias da dentista Débora Lara, 35 anos. E nem poderia ser diferente, porque o jornal está entrelaçado com a sua vida, é tido como ponto de partida de sua carreira profissional. “Foi através do jornal que eu encontrei meu primeiro emprego”, conta. E o trabalho já foi na área e que veio a se formar: uma clínica de odontologia, depois de ler sobre a vaga nas páginas do impresso.

65 ANOS DO JORNAL NH: Débora Lara, dentista | abc+



65 ANOS DO JORNAL NH: Débora Lara, dentista

Foto: Susi Mello/GES-Especial

Além desse momento importante em sua trajetória profissional, a moradora de Novo Hamburgo destaca as informações que o veículo fornece sobre saúde, esportes e eventos da região. “O jornal sempre traz muitas informações úteis. Mesmo não lendo tanto quanto antes, continuo apostando em dicas e atualizações”, relata a odontologista, que acompanha as notícias pela assinatura da versão digital e não esconde a alegria de ter visto sua foto de formatura publicada no impresso, uma homenagem da família que a deixou emocionada.

Por sinal, falando em família, a dentista ressalta que sempre foi incentivada por seu pai, Vanderlei, a desenvolver o hábito de ler notícias, lembrando do momento que o jornal chegava em sua casa, em Estância Velha. “Meu pai acordava cedo para ler, e minha mãe Deloci também gostava de ler as notícias impressas”, relata.

Nestes 65 anos do veículo de comunicação do Grupo Sinos, a dentista deseja cada vez mais sucesso e evolução. “É a plataforma de notícias que mais conhecemos aqui na cidade, e que tenha cada vez mais leitores”, salienta.

Na tela do celular, Yasmin vê as informações diárias sobre o trânsito

É pela tela do seu celular que a estudante de curso técnico em química Yasmin Bandeira, 19 anos, acompanha as informações que vão ajudar na tomada de decisões diárias. Moradora de São Leopoldo, a jovem que estuda em Novo Hamburgo informa-se via Instagram do Jornal NH sobre as condições do trânsito e a situação das ruas. “Eu venho aqui todo dia e preciso saber se tudo está tranquilo”, observa ela.

65 ANOS DO JORNAL NH: estudante de química Yasmin Bandeira, 19 anos | abc+



65 ANOS DO JORNAL NH: estudante de química Yasmin Bandeira, 19 anos

Foto: Susi Mello/GES-Especial

A questão da segurança é um aspecto crucial em sua rotina. “Como sou mulher e o trajeto não é um
lugar seguro, estar informada me traz uma certa tranquilidade”, afirma, dizendo que as informações ajudam a programar o trajeto e estimar também o tempo de deslocamento.

Ela utiliza o Jornal NH para se manter atenta a questões que possam afetar sua rotina pessoal. As
informações sobre trânsito e acidentes são especialmente relevantes para ela, já que Yasmin frequentemente faz o deslocamento entre São Leopoldo e Novo Hamburgo de carro.

“Preciso saber como está o trânsito, pois às vezes venho pela BR-116 e, outras vezes por dentro, dependendo da movimentação”, explica Yasmin, que deseja ao Jornal NH a continuidade desse trabalho.
“Quanto mais as pessoas estiverem informadas, melhor será, tanto para o jornal quanto para a comunidade”, afirma.

Os assuntos que acompanha pelo NH também são compartilhados e comentados em família. “Estamos sempre ligados nas notícias”, explica a estudante. Ela revela que o NH sempre foi referência em
sua casa. 

Pacientes chegam a levar recortes de anúncio, conta Gerson Birk

O fisioterapeuta Gerson Birk, da clínica particular que leva seu nome em Novo Hamburgo, salienta que o jornal se tornou parte integrante de sua trajetória profissional. Ele conta que, após concluir sua graduação em Fisioterapia, em 1992, decidiu abrir sua clínica particular.

65 ANOS DE JORNAL NH: Gerson Birck | abc+



65 ANOS DE JORNAL NH: Gerson Birck

Foto: Arquivo pessoal

“Para divulgar meu trabalho e alcançar mais pacientes, optei por anunciar no Jornal NH. O retorno foi imediato, lotando a minha agenda. Fiquei impressionado com a grande procura porque estava começando a minha carreira profissional”, recorda, destacando que anuncia há 33 anos sem interrupção.

O fisioterapeuta conta que recebe pacientes de várias cidades onde o Jornal NH circula e muitos deles chegam a ele com recortes ou páginas do jornal em mãos, indicando o quanto a comunicação é significativa.

Além de veicular seus anúncios, ao longo dos anos o NH também trouxe diversas reportagens sobre temas importantes na área da fisioterapia nas quais Birk foi a fonte principal, abordando tratamentos inovadores, tecnologias avançadas, prevenção de lesões e cuidados com a saúde.

Ao veículo de comunicação que completa 65 anos, Birk deixa uma mensagem especial. “Que o Jornal NH continue a sua missão de comunicar com ética e qualidade, levando a informação a todas as comunidades. Parabéns ao Grupo Sinos pelos 65 anos do nosso querido Jornal NH”, pontua.

Levando a equipe de reportagem, taxista até apareceu na foto da capa

“O jornal tem uma importância fundamental, pois traz à tona acontecimentos que mostram como somos todos interligados. O trabalho que realizamos como taxistas vai além do transporte. Estamos aqui para apoiar e ajudar, e isso muitas vezes não é reconhecido.” A declaração é do taxista Jair Roberto Pinto, 55 anos, que tem ponto junto à estação Novo Hamburgo do metrô.

65 ANOS DO JORNAL NH: taxista Jair Roberto Pinto, 55 anos | abc+



65 ANOS DO JORNAL NH: taxista Jair Roberto Pinto, 55 anos

Foto: Susi Mello/GES-Especial

Ele faz questão de frisar o papel do taxista, que vivencia o dia a dia da região, comparando com o papel do Jornal NH. E acrescenta uma história curiosa. “Há 20 anos, saí na capa do jornal por uma razão inusitada. Fui levar repórter e fotógrafo em uma situação complicada, em um local de difícil acesso. No local, o IML precisou ajuda para carregar o ‘caixão’ com um cadáver e eu me prontifiquei e fui fotografado”, relata.

A propósito desta história, Jair comenta que, assim como os taxistas, que estão sempre à disposição da comunidade – já que a profissão vai além de fazer corridas -, o Jornal NH também desempenha um papel social importante.

Estimulada por reportagem, Silvia dos Santos ingressou no voluntariado pelo artesanato

A leitura de uma reportagem publicada no Jornal NH levou Silvia Regina Mosman dos Santos, 69 anos, ao mundo voluntário do artesanato. A corretora de imóveis há dois anos participa dos encontros na Casa Verde Artesanato, um espaço do bairro Canudos onde mulheres desenvolvem trabalhos manuais que são distribuídos a pessoas carentes da comunidade.

65 ANOS DO JORNAL NH: Silvia Regina Mossman dos Santos   | abc+



65 ANOS DO JORNAL NH: Silvia Regina Mossman dos Santos

Foto: Arquivo Pessoal

“Eu me motivei a participar dos encontros da Casa Verde, que são semanais. Fizemos trabalhos artesanais, utilizando materiais recebidos de doações e confeccionamos enxovais para bebês, mantas de crochê, materiais de cama, mesa e banho, além de brinquedos para crianças. Além de fazer um trabalho voluntário de solidariedade para pessoas carentes, nos sentimos úteis, temos uma grande amizade e somos felizes”, detalha.

Leitora há 50 anos

Todo esse envolvimento se deu por conta do jornal. “Sou leitora há quase 50 anos e mantive o hábito de ler ao longo destes anos, sempre me adaptando às mudanças tecnológicas. No início, eu utilizava o jornal impresso, depois migrei para a versão digital. Mas nunca deixei de me informar através do NH”, afirma, destacando assim a importância de se manter informado por meio de um trabalho sério e um veículo com compromisso com a informação e com a comunidade.

Segundo ela, o jornal marca sua vida e a mantém atualizada. “Eu aproveito para desejar, ao Jornal NH e toda a sua equipe um parabéns pelos 65 anos. Desejo que continue fazendo a diferença na vida das pessoas do Vale do Sinos e região. Continuem firmes e fortes”, parabenizou em meio às peças que transformam a sua vida e de quem as recebe.

Jornal NH é mais que informação, faz parteda história de Vitória

O Jornal NH também é parte da vida da estudante Vitória Nicola, 17 anos. É pelo Instagram do jornal ou mesmo pelo site que ela se informa do que está acontecendo. Mas o NH não chegou agora para Vitória. Cursando técnico em eletrotécnica, ela recorda que quando menor apareceu muitas vezes no jornal.

65 ANOS DO JORNAL NH: estudante de eletroténica, Vitória Nicola,17 | abc+



65 ANOS DO JORNAL NH: estudante de eletroténica, Vitória Nicola,17

Foto: Susi Mello/GES-Especial

Vitória fez parte do coral Meninos Cantores de Novo Hamburgo e tem presente as vezes em que esteve nas páginas do jornal por conta das apresentações feitas pela região. “É muito interessante, é muito legal”, afirma ela, que desta forma faz parte da história de 65 anos do NH.

E assim, ler jornal é hábito que vem da infância e da família. Ela destaca que o jornal proporciona mais que entretenimento. É um canal que lhe faz refletir sobre informação e cultura, sobre ciência e o que está acontecendo. É por isso que consome conteúdo de diferentes plataformas — desde jornais impressos, que seus pais costumavam ler, até plataformas digitais, onde a informação circula rapidamente. A preocupação com as fake news é um dos aspectos que a faz buscar fontes confiáveis.

A escolha pelo Jornal NH, especialmente pelo Instagram, é porque as notícias apresentadas são atraentes. “Sempre aparece um post com um título que me chama atenção e, às vezes, eu entro no site do jornal ou leio por ali mesmo’, explica.

Ex-prefeito, Seu Miguel destaca o papel doJornal NH como um aliado da comunidade

“Desejo que o Jornal NH continue com a filosofia que mantém desde seu surgimento, que é levar às comunidades a transmissão das suas necessidades e dos seus anseios. É em função disso que se deve a liderança do Jornal NH: sempre ouvindo, sempre propondo e sempre com o olhar para o desenvolvimento da nossa região.” A declaração é de Miguel Schmitz, 91 anos, acionista do Grupo Sinos, que dedicou 70 anos à iniciativa privada e ao serviço público (foi prefeito de Novo Hamburgo entre 1973 e 1977).

65 ANOS DO JORNAL NH: Miguel Schmitz com a esposa Yester Schmitz na praia acompanham as notícias do Jornal NH | abc+



65 ANOS DO JORNAL NH: Miguel Schmitz com a esposa Yester Schmitz na praia acompanham as notícias do Jornal NH

Foto: Arquivo pessoal

Ao lado da esposa Yester, Seu Miguel, que começou a acompanhar o Jornal NH desde sua fundação, recorda do impacto que a publicação teve na formação de sua trajetória pessoal e profissional. “Eu sempre assinei o jornal e quando me aposentei do serviço público fui convidado a me juntar à equipe em 1987”, relembra.

Schmitz destaca que a busca pelo crescimento e pelo desenvolvimento é uma constante na história do jornal. Seu Miguel enfatiza que a publicação sempre esteve alinhada com as necessidades das comunidades locais, buscando soluções e ouvindo propostas. “O Jornal NH sempre teve a proposta de levar o desenvolvimento para a região, seja tomando iniciativas, seja acolhendo as sugestões vindas dos municípios e dos nossos leitores”, destaca.

Bandeiras do Jornal

Ele menciona ações como a luta pela chegada do metrô até Novo Hamburgo; a fundação da Fenac, que resulta no desenvolvimento do setor coureiro-calçadista; a construção da BR-448, cuja proposta é que chegue até Portão e posteriormente a Novo Hamburgo; e ainda a campanha de construção do Aeroporto 20 de Setembro. Ainda frisa projetos de alfabetização, o Jornal na Sala de Aula e o Projeto Ler.

“Isso me dá uma saudade do nosso querido Paulo (Gusmão), um dos fundadores, sempre atuando com a inspiração do nosso líder Mario Gusmão, um idealista que possibilita desenvolver projetos ao longo de nossa trajetória. Ele é um eterno presidente e me sinto feliz quando falo em nossa empresa, porque sou acionista da empresa, eu não perdi o vínculo, continuo ligado”, comenta Schmitz.

Ele relembra ainda que várias vezes, como prefeito, justificou a necessidade de recursos baseados em notícias publicadas pelo Jornal NH, que serviram de suporte para que o governo federal atendesse a necessidade.

Aos 12 anos, Diego já aprendeu: se está no jornal, a gente confia

Uma visita ao Jornal NH foi marcante para o estudante Diego Hairá Pessoa Souza, 12 anos. Em agosto de 2024, o leitor voraz de livros, revistas e jornais conheceu de perto a rotina do veículo de comunicação e ficou frente a frente com o jornalista Cláudio Brito, pelo qual tem profunda admiração. Morador de Campo Bom, Diego conta que sonha em ser jornalista e não se inibiu em perguntar quais foram as personalidades que Brito tinha entrevistado. “Ele falou do Roberto Carlos, presidente da República e Pelé”, relembra.

65 ANOS JORNAL NH : Diego Hairá Pessoa Souza em leitura em 2023 | abc+



65 ANOS JORNAL NH : Diego Hairá Pessoa Souza em leitura em 2023

Foto: Arquivo pessoal

Independentemente da visita, Diego conta que acompanha há muitos anos o Jornal NH, desde a época que ia com seu pai na Câmara de Vereadores. O estudante frisa a importância da notícia verdadeira. “Quando está no jornal é porque vocês pesquisaram bastante antes de publicar”, comenta o estudante, que chama atenção de muitos pela facilidade de comunicação.

Não é por acaso que recomenda a leitura para quem está na sua faixa etária. “A leitura, além de dar uma fala melhor, ajuda na escrita e melhora o desempenho na escola. Vai te ajudar a conversar com as pessoas e ter mais informações. Eu tenho coleção de livros e o sempre gostei de ler jornal também”, recomenda. “Desejo vida longa ao Jornal NH, porque ele atinge todo o Vale do Sinos, e parabenizo a todos da equipe”, acrescenta o guri que aprendeu desde cedo o valor do jornalismo profissional.

Os laços afetivos do jornal com a família de patronesse centenária

Há pessoas que conhecem a trajetória de vida por meio de reportagens publicadas no Jornal NH. É o que relata a aposentada Marli Helena de Oliveira, 74 anos, filha da patronesse da Feira do Livro de Novo Hamburgo Maria Emília de Mendonça, falecida aos 106 anos em 2023.

65 ANOS JORNAL NH: Marli Helena de Oliveira guarda recortes de reportagens sobre a mãe Maria Emília de Mendonça | abc+



65 ANOS JORNAL NH: Marli Helena de Oliveira guarda recortes de reportagens sobre a mãe Maria Emília de Mendonça

Foto: Susi Mello/GES-Especial

Ela destaca a importância do veículo de comunicação no meio em que circula. Marli conta que recentemente uma pessoa a interpelou, apresentando-se como admiradora de sua mãe. “A tua mãe eu não conheci, mas acompanhei a vida dela no jornal, nas reportagens e no dia a dia. Ela muito me ajudou”, conta Marli, acrescentando que a comunicação vai além da informação, pois acaba também construindo laços.

A aposentada guarda todas as reportagens feitas sobre sua mãe – lançamento de livro, aniversários, viagens, homenagens e eventos, como o que recebeu o título de Imortal da Academia Luso Brasileira de Letras. Ela deseja que mais pessoas tenham a oportunidade de participar de reportagens no jornal.

“E que todos continuem sabendo do trabalho magnífico que vocês fazem. Meus parabéns ao Jornal NH e que ele continue a informar e a unir pessoas por muitos anos mais. Com certeza, se minha mãe estivesse viva, estaria aplaudindo o jornal, o qual lia diariamente”, conclui.

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