Preso suspeito de envolvimento na morte do consultor jurídico Samuel Araújo em São Luís


Suspeito foi preso nesta sexta-feira (26). De acordo com as investigações, antes de ser morto o consultor jurídico teria sido sequestrado. Samuel da Silva Araújo é empresário e pai de três filhos
Arquivo pessoal
A Polícia Civil prendeu, nesta sexta-feira (26), um homem suspeito de envolvimento na morte do consultor jurídico Samuel Araújo, encontrado morto em uma cova rasa em outubro de 2023, na comunidade Portelinha, no bairro Alto do Calhau em São Luís.
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O mandado de prisão temporária foi cumprido na manhã desta sexta-feira e logo em seguida, o suspeito foi levado para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. José Expedito Almeida dos Santos, de 39 anos, já havia sido preso pela polícia por suspeita de participação no crime.
De acordo com as investigações, antes de ser morto, o consultor jurídico foi sequestrado. Uma das linhas de investigação é que Samuel tenha sido morto a mando de facções criminosas.
O corpo de Samuel foi encontrado em uma cova rasa após trabalho do Serviço de Inteligência da Polícia Civil e com ajuda de cães farejadores.
Suspeito foi preso nesta sexta-feira (26) em São Luís
Divulgação/Polícia Civil
O desaparecimento
Samuel da Silva Araújo desapareceu no dia 12 de outubro, em São Luís
Arquivo pessoal
Samuel da Silva Araújo desapareceu desde o dia 12 de outubro, quando, segundo familiares, o consultor saiu de casa prometendo que ‘voltaria logo’, mas não retornou. O perfil que usava no WhatsApp também ficou offline, no mesmo dia, e a foto foi retirada por volta das 19h48.
Quatro dias depois, no dia 16 de outubro, os familiares registraram o desaparecimento do consultor na delegacia e, desde então, Samuel era procurado por equipes da Polícia Civil.
Imagens de câmeras de segurança mostraram o carro de Samuel trafegando, no dia 12 de outubro, nas imediações do bairro São Francisco, em São Luís. Mas, na tarde de terça (17), o veículo foi localizado nas proximidades do bairro Nova Terra, em São José de Ribamar.
O veículo passou por perícia no Instituto de Criminalística para detectar possíveis marcas de sangue, violência ou arrombamentos. Porém, segundo o delegado Jair Paiva, na época delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, nada de relevante foi encontrado no veículo durante a perícia preliminar.
Samuel era bacharel em Direito e consultor jurídico. Nas redes sociais, também diz que é proprietário de uma empresa de assessoria e pai de três filhos. Ele já havia sido preso, em 2015, pelo crime de tráfico de drogas.
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