Vai financiar um carro? Entenda o que deve ser considerado antes de comprar um veículo zero ou seminovo


Especialista sugere anotar todos os gastos que vêm junto com o veículo, como as taxas de financiamento e custos com combustível e seguro, antes de fechar negócio. Marcelo Carvalho – CEO Grupo Euro17
Divulgação
Sim, o brasileiro tem verdadeira paixão por carros. Para se ter uma ideia, seis em cada 10 brasileiros compraram um automóvel entre 2020 e 2023, segundo pesquisa realizada pelo Serasa. Sessenta por cento deles realizaram o financiamento. A grande maioria – nove entre dez – pesquisou e planejou a compra, seja à vista ou parcelada. O número chama a atenção de especialistas como Marcelo Carvalho, CEO do Grupo Euro17, que defende o crédito consciente.
O executivo observa que, além da pesquisa de taxas e financiamento, o consumidor deve avaliar uma série de outros fatores antes de fazer a escolha entre um carro novo e seminovo.
“Sugiro que as pessoas com sonho de comprar um carro façam uma planilha e entendam quanto vão gastar com combustível, qual o consumo do veículo, o valor do seguro. O que se puder economizar é importante”, alerta Marcelo.
É comum o consumidor não considerar que um modelo 2.0, por exemplo, consome mais combustível. Nesses casos, um carro popular, básico, é mais vantajoso. Outro modelo completo pode gerar mais despesas se houver uma falha mecânica.
Ele lembra que quanto mais novo o carro, menos despesa com revisão e mecânica ele deve apresentar. “Embora eu saiba que está fora da realidade de muita gente, meu conselho é pegar o carro mais novo que puder para gerar liquidez para você”.
As taxas mensais de juros calculadas pelo especialista em termos de financiamento de um veículo novo partem de 1,20% enquanto as de um carro usado partem de 1,80% . Tudo isso deve ser considerado antes de fechar um negócio. Até mesmo porque, ao final do financiamento, dependendo do valor cobrado pela instituição financeira, talvez seja possível comprar um modelo mais novo.
Essa modalidade de crédito oferece até 60 meses para pagar. “Avalie também a quantidade de parcelas e tenha certeza de que elas cabem no seu bolso”.
Se o consumidor tiver um valor para a entrada, pode negociar as taxas e as parcelas. E, podendo antecipar parcelas futuras ou até mesmo quitar o financiamento, menos um valor comprometido no orçamento.
Para mais dicas, acesse o site do Grupo Euro17.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.