Cansou dos mesmos vinhos? Experimente essas outras uvas


Descubra variedades que podem agradar quem gosta de Cabernet Sauvignon, Pinot Noir e outras castas famosas. Os vinhos Cabernet Sauvignon, Carménère, Pinot Noir, Primitivo e Chardonnay são presenças constantes na mesa dos brasileiros. Não é por acaso: essas uvas produzem grandes rótulos que caíram no gosto popular.
Mas se você é um apaixonado pela bebida e quer experimentar vinhos com características parecidas com os que você está acostumado a tomar, vale a pena conhecer outras uvas menos conhecidas, mas que dão vida a rótulos igualmente deliciosos.
A seguir, você confere 5 uvas diferentes que vão surpreender o seu paladar.
Troque Pinot Noir por Baga

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Se a Pinot Noir dispensa apresentações, a Baga é uma uva tinta portuguesa menos conhecida, mas que merece, sem dúvida, mais espaço.
Esta variedade muito difundida na Bairrada, no norte do país, produz vinhos ricos em taninos, de elevada acidez, intensos na cor e com uma concentração elevada de aromas e que suportam bem o envelhecimento
Costuma apresentar notas de frutas silvestres nos rótulos mais jovens que evoluem para ameixas pretas, ervas, azeitonas e tabaco nos rótulos mais antigos. A evolução ao longo do tempo tende também a amaciar os taninos.
Um grande exemplo de vinho 100% Baga é Dinamica D.N.M.C Baga, assinado pela premiada enóloga portuguesa Filipa Pato. É um vinho elaborado segundo as práticas biodinâmicas.
Troque Carménère por Cabernet Franc

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Por longo tempo relegada ao papel de coadjuvante, a uva Cabernet Franc tem começado a mostrar, recentemente, todo seu potencial em rótulos varietais, isto é, elaborados com uma uva só.
A baga da Cabernet Franc é pequena e azulada, muito parecida com a da Cabernet Sauvignon, estrela em Bordeaux e cultivada no mundo inteiro.
Se no frio clima francês, a Cabernet Franc origina bebidas com aromas de pimentão-vermelho, o clima argentino seco e quente contribui para aromas de morango, framboesa e ameixa.
Um grande exemplo é o Norton Altura Cabernet Franc, elaborado em vinhedos de altitude do Vale do Uco pela prestigiada vinícola Norton.
Troque Cabernet Sauvignon por Touriga Nacional

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Cultivada em todo país, a Touriga Nacional é, ao lado da Baga, uma das grandes uvas tintas de Portugal. Originária da região do Dão, no norte do país, tem coloração profunda e, pelas suas características, é também usada na composição dos vinhos do Porto.
Apresenta aromas exuberante de frutas negras e taninos abundantes estão entre suas características principais. Porém, dependendo da região em que é cultivada, o resultado pode variar bastante.
No Douro, os vinhos tendem a ser aveludados; no Dão, a acidez picante é destaque; e no Alentejo os vinhos são encorpados, suculentos e com aromas de frutas vermelhas e toque de baunilha devido a passagem por barrica.
Se você gosta de Cabernet Sauvignon, a Touriga Nacional pode ser uma grata surpresa para o seu paladar.
Troque Primitivo por Pinotage

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Se você gosta dos quentes e envolventes Primitivos do sul da Itália, a Pinotage sul-africana é uma uva que produz tintos ricos, poderosos, frutados e com toques de especiarias.
Não por acaso, esta uva tinta colocou a África do Sul no mapa da viticultura mundial e, por sorte dos enófilos brasileiros, pode ser facilmente encontrada no Brasil.
Um grande rótulo elaborado com essa uva é o Nederburg The Winemasters Reserve Pinotage, um vinho complexo com aromas de frutas pretas, notas de especiarias e toques amadeirados que derivam do amadurecimento por 12 meses em barrica.
Troque Chardonnay por Encruzado

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Na região do Dão, ao norte do país, a uva Encruzado produz rótulos que lembram os grandes brancos da Borgonha (à base de Chardonnay), mas com uma vantagem: o preço é geralmente muito mais acessível.
A impressionante estrutura e a elevada acidez sustentam esses vinhos que se prestam muito bem ao envelhecimento, inclusive por décadas, exatamente como os brancos franceses. Quando jovens, são frescos, minerais e marcados por aromas de frutas brancas, como limão, pera e marmelo.
Os exemplares envelhecidos em barricas de carvalho ganham redondeza, cremosidade, notas tropicais, herbáceas, de mel, avelã e até resina de pinheiro. Os grandes brancos do Dão podem evoluir em garrafa por até 30 anos, embora a maioria dos rótulos elaborados hoje em dia sejam pensados para o consumo imediato.
Um grande branco elaborado com a uva Encruzado é o Quinta do Penedo DOC Branco, rótulo da vinícola Caves Messias e que apresenta aromas minerais e notas de flores frescas. É perfeito como aperitivo e para acompanhar risotos.

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