Moda para o outono e inverno de 2025 promete também aquecer a economia do País

A moda que estará nas ruas no outono e inverno deste ano passou antes por Gramado. Entre os dias 28 e 30, a cidade recebeu a maior feira de negócios do segmento do País, reunindo mais de 800 marcas e grifes. Pelos corredores do Serra Park, lojistas – do Brasil e do exterior – puderam conferir tendências e adquirir os produtos que estarão nas vitrines nos próximos meses.

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Feira de negócios ocorre no Serra Park



Feira de negócios ocorre no Serra Park

Foto: Mônica Pereira/GES-ESPECIAL

Para o diretor da Fenim Fashion, Julio Viana, a projeção é que a edição deste ano seja de bons negócios para o setor, que está em um momento de compra por causa da necessidade de recompor os estoques.

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Com os últimos anos com temperaturas mais elevadas, Julio pondera que as empresas tiveram que se adaptar e até mudar de nicho. Atualmente, exploram peças com tecidos mais leves e de meia estação. “A expectativa é que tenhamos um inverno com clima mais frio, o que vai impulsionar o mercado”, destaca.

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O diretor da feira aponta que é extremamente necessária a troca de experiências e a conversa entre expositores e lojistas. Por isso, a realização desse encontro de forma presencial é indispensável, segundo ele.

“Os lojistas precisam tocar no produto, conferir tecido, negociar preço. Não se faz isso por e-commerce com a mesma agilidade que presencialmente”, reforça Julio, frisando a participação de grandes redes de lojas.

Julio Viana



Julio Viana

Foto: Mônica Pereira/GES-ESPECIAL

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Outro ponto ressaltado pelo diretor é que os contatos realizados no evento costumam gerar negócios posteriores ainda maiores do que nos três dias de feira. Realizando eventos na região há mais de 40 anos, Julio acentua a qualificação de Gramado como destino turístico ao longo desses anos, além do fomento ao turismo de negócios. “Muitas pessoas trazem a família junto e ficam mais dias na cidade”, acrescenta.

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Para a edição do ano que vem, a moda plus size deve ganhar evidência na feira, com espaços próprios. De acordo com o diretor, é um dos setores que mais cresce no mercado.

Aposta no couro

Empresa JVL aposta na venda de peças de couro, tanto no varejo quanto no atacado



Empresa JVL aposta na venda de peças de couro, tanto no varejo quanto no atacado

Foto: Mônica Pereira/GES-ESPECIAL

Uma das marcas que expôs produtos no evento foi a JVL, que atua com moda feminina e masculina em couro legítimo. Com sede em Tapejara, no Rio Grande do Sul, já possui uma loja própria em Gramado, desde 2020, e se prepara para abrir mais uma – a sétima da marca.

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O foco da empresa, conforme o diretor João Pedro Langaro, é trabalhar com revenda para lojistas multimarcas, mas também estão envolvidos com o varejo, em vendas on-line e nas lojas físicas.

Com intuito de promover a marca e produtos, as lojas ficam localizadas em destinos turísticos. “A gente vê Gramado muito identificada com o couro e o turismo de inverno”, diz. “Acreditamos no potencial da cidade, sempre tivemos um bom resultado com a loja e quisemos expandir para um segundo ponto”, adianta João Pedro.

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A JVL tem uma produção própria e possui um mix de itens de vestuário femininos e masculinos, assim como bolsas e acessórios. A marca existe há 28 anos e, em outubro do ano passado, passou por um reposicionamento, até trocando de nome – antes era Javali. Por isso, o diretor cita que participar da Fenim foi uma estratégia também de divulgação.

Empresa aposta na venda de peças de couro



Empresa aposta na venda de peças de couro

Foto: Mônica Pereira/GES-ESPECIAL

Para João Pedro, o couro continua sendo uma grande tendência de moda, incentivada pelos desfiles de moda na Europa. “Há uns cinco anos que marcas como a Prada apostam no couro. Estamos vendo uma crescente muito alta nos produtos”, reitera. “As pessoas têm aquela ideia do couro pesado, mas hoje é um couro leve, praticamente um tecido”, corrobora. Nas lojas, as jaquetas variam entre R$ 1,2 mil a até cerca de R$ 3 mil.

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Por serem peças que possuem durabilidade vitalícia, o diretor da JVL reforça que os itens buscam detalhes mais modernos, mas em modelos clássicos. “Buscamos produzir peças que resistam ao tempo, tanto em qualidade como em modelagem”, menciona. 

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