DENGUE: São menos casos em 2025, mas região já desponta em números

A dengue bateu recordes históricos em 2024, totalizando mais de 6,4 milhões de casos confirmados em todos País e 5,9 mil mortes em decorrência da doença. No Rio Grande do Sul, também com números registrando recorde, foram

Setor de Vigilância em Saúde leopoldense aplicou inseticida contra o Aedes Aegypti (mosquito transmissor da dengue) no bairro Cohab Duque recentemente



Setor de Vigilância em Saúde leopoldense aplicou inseticida contra o Aedes Aegypti (mosquito transmissor da dengue) no bairro Cohab Duque recentemente

Foto: Romeu Finato/Divulgação/Prefeitura de São Leopoldo

207,8 mil casos e 281 óbitos. 

Estes números colocaram os órgãos de saúde em alerta para que esta trágica contabilidade não se repita em 2025. E as primeiras cinco semanas do ano apontam números muito abaixo do que ocorreu no ano passado no mesmo período, mas, ainda, há risco de proliferação de casos e, pior, do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, já que a combinação de chuvas e calor propicia a facilitação da sua reprodução.

São Leopoldo, neste início de ano, é a cidade com mais casos de dengue confirmados em todo o Estado: 20 – e há ainda 61 casos notificados aguardando análise, número só menor que os de Santa Cruz (154) e Passo Fundo (78), que até agora só têm 3 casos confirmados.

Até esta quinta-feira (dia 30), no Painel da Dengue RS da Secretaria de Saúde do Estado, Porto Alegre aparece com 8 confirmações e Canoas com 5 (ao lado de Redentora). Novo Hamburgo vem na sequência com 4 casos, junto com Constantina, Taquara e Viamão, com Capão da Canoa na sequência com 3.

Outras cidades da região do Grupo Sinos que aparecem Painel da Dengue neste início de ano são Gramado, Gravataí e Sapucaia do Sul com dois 2 casos cada; Feliz, Parobé e Sapiranga apresentam apenas 1 até agora.

Menos casos que 2024, mas…

O panorama é bem diferente das cinco primeiras semanas de 2024 quando o RS registrava 4,1 mil confirmações da doença. Neste ano, no mesmo período, são 139, e, o melhor, são registro de óbitos.

Mas, apesar dos números bem mais baixos do que os de 2024 (e é um dos mais baixos dos últimos cinco anos), o número de casos ainda inspira cuidados, já que já se somam 1,7 mil notificações, casos que ainda passarão por análise para se confirmar ou descarta casos da doença no Estado.

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Os órgãos de saúde fazem o alerta da necessidade de combate ao mosquito e equipes de prefeituras estão nas ruas em busca de focos do mosquito. E esse é o principal desafio: eliminar focos de água parada onde o mosquito transmissor põe seus ovos e as larvas dele se desenvolvem.

Por isso, é pedido que a população atue nesta vigilância eliminando locais que possam apresentar água parada, como pneus, vasos, entulhos, piscinas abandonadas, enfim, qualquer espaço que possa servir de recipiente para proliferação do Aedes aegyti.

 

 

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