Cirurgião plástico acusado de lesão corporal tem R$10 milhões bloqueados

A PCSC (Polícia Civil de Santa Catarina) cumpriu seis mandados de busca e apreensão, nesta quarta-feira (29), nas residências e clínicas de um cirurgião plástico acusado de lesão corporal. As unidades médicas ficam nos municípios de Florianópolis e Balneário Camboriú.

Quinze mulheres denunciaram cirurgião plástico acusado de lesão corporal – Foto: Freepik/ Reprodução/ ND

Investigações apuram se o médico agiu com displicência durante os procedimentos cirúrgicos

A Operação “Temiscira” (cidade da mitologia grega onde fica o palácio das amazonas) foi deflagrada pela DPDM/DCON/DEIC (Delegacia de Proteção dos Direitos das Mulheres e Crimes Contra as Relações de Consumo), com apoio de outras cinco unidades da PCSC.

Quinze vítimas do cirurgião plástico denunciaram o acusado de lesão corporal à polícia, apresentando documentos e relatos do ocorrido. As investigações apuram se o médico agiu com displicência, assumindo o risco de ferir gravemente as pacientes submetidas às intervenções cirúrgicas realizadas por ele.

Segundo o inquérito policial, o investigado teria supostamente cometido os crimes de lesão corporal grave e gravíssima, dano psicológico, perseguição, além de crimes contra as relações de consumo e tributários.

Investigação da PCSC resulta na condenação de 30 presos em São Joaquim – Foto: Divulgação/PCSC/ND

Cirurgião plástico acusado de lesão corporal tem bens bloqueados

Tentando garantir uma possível indenização às vítimas, os bens do suspeito foram bloqueados para não haver risco de serem dilapidados. Imóveis e outros bens avaliados em R$10 milhões foram indisponibilizados pela justiça.

A PCSC, durante o cumprimento dos mandados, apreendeu celulares, laptops, Ipad, cartões de memória dentre outros equipamentos e documentos. Também foram recolhidos dois veículos.

Coleção de relógios de cirurgião plástico acusado de lesão corporal – Foto: Divulgação/PCSC/ND