Quadrilha que desbloqueia carros e dá partida em menos 30 segundos usa equipamento avançado para levar veículos de luxo na região

A Polícia Civil lançou a batizada Operação Alto Luxo, na manhã desta segunda-feira (27), visando desmantelar uma organização criminosa especializada no roubo, adulteração e comercialização de caminhonetes de alto valor, como Mitsubishi L200 e Toyota Hilux, que eram os principais alvos dos criminosos.

Operação, na manhã desta segunda-feira (27), mirou e acertou grupo especializado em roubar carrões



Operação, na manhã desta segunda-feira (27), mirou e acertou grupo especializado em roubar carrões

Foto: POLÍCIA CIVIL/REPRODUÇÃO

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A ação conduzida pela Delegacia de Polícia de Repressão ao Roubo de Veículos ocorre após seis meses de investigação. Durante o período, ficou identificado que os criminosos atacavam nas cidades de Frederico Westphalen, Seberi, São Leopoldo e Canoas, onde foram cumpridos nove mandados de prisão e 25 de busca e apreensão.

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Durante as diligências, os agentes ligados Departamento Estadual de Investigações Criminais prenderam seis suspeitos e apreenderam uma Mercedes A200 que estava na garagem de um dos criminosos que era alvo da ação.

Segundo o delegado Luís Firmino, responsável pela operação, a apuração revelou que o grupo utilizava equipamentos eletrônicos avançados para acessar e ligar os veículos. Em média, os criminosos levavam menos de 30 segundos para desbloquear e dar partida nas caminhonetes.

Após o furto, os veículos eram levados para galpões ou oficinas clandestinas, onde tinham suas placas de identificação adulteradas.

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A quadrilha ocultava e movimentava os veículos de maneira eficaz, uma vez que, na maioria das vezes, as caminhonetes foram encontradas longe dos locais dos furtos, aponta a Polícia. O grupo também demonstrava coordenação em suas ações, utilizando uma rede de locais e pessoas para garantir a segurança e controle sobre os veículos furtados.

Por meio de estratégias como ocultação em áreas de difícil acesso e constante troca de veículos entre diferentes locais e indivíduos, os criminosos reduziam o risco de detecção e aumentavam as chances de sucesso em suas operações.

Posteriormente, as caminhonetes eram revendidas no mercado paralelo, muitas vezes por meio de plataformas digitais, com preços atrativos para atrair compradores desavisados.

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“Esses criminosos têm um conhecimento técnico impressionante e utilizam ferramentas modernas para acessar veículos de luxo em tempo recorde”, destaca o delegado.

A Polícia estima que o esquema criminoso tenha causado prejuízos superiores a R$ 2 milhões. Na ação policial, também foram apreendidos equipamentos eletrônicos utilizados pelos criminosos. As investigações continuam visando identificar outros possíveis integrantes do grupo e compradores que, mesmo de forma inadvertida, adquiriram veículos adulterados.

Por fim, a Polícia Civil reforça a importância de verificar a procedência dos veículos antes da compra e alerta sobre ofertas com preços muito abaixo do mercado.

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