Entenda os sintomas e causas da síndrome da pessoa rígida

Céline Dion sofre de espasmos musculares por conta da Síndrome da Pessoa Rígida

Céline Dion, uma das artistas mais icônicas da música mundial, chocou seus fãs ao anunciar, em 2022, que sofria de uma condição rara chamada Síndrome da Pessoa Rígida. A doença, que a fez cancelar sua turnê mundial, afeta seus músculos e movimento, comprometendo até mesmo sua capacidade de cantar. A recente participação da cantora na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024, após um longo período sem se apresentar, trouxe mais visibilidade à condição, que ainda é pouco conhecida pelo público em geral.

O que é a síndrome da pessoa rígida?

A Síndrome da Pessoa Rígida é um distúrbio neurológico e autoimune raro, caracterizado pela rigidez muscular progressiva e espasmos involuntários. A condição afeta principalmente o tronco e os membros, causando dores intensas e dificultando o movimento. Com o tempo, a rigidez pode se agravar, levando à dificuldade para caminhar e até mesmo a posturas anormais, como a curvatura da coluna.

Os sintomas podem ser imprevisíveis: em alguns momentos, a rigidez melhora, mas em outros, os pacientes experimentam uma piora súbita. Embora os sintomas mais comuns sejam os espasmos musculares e a rigidez, pessoas com a doença também podem sofrer de quedas frequentes devido à perda dos reflexos, dificuldades de fala e visão dupla.

Fatores que desencadeiam os sintomas

Espasmos e rigidez muscular podem ser provocados por vários gatilhos, como mudanças de temperatura, barulhos repentinos ou até mesmo o toque físico. Esses estímulos podem levar a episódios dolorosos e limitantes. No caso de Céline Dion, a condição afetou sua capacidade de realizar shows e de cantar, devido à intensidade dos espasmos musculares.

A causa da síndrome da pessoa rígida

Embora ainda não seja possível determinar a causa exata da Síndrome da Pessoa Rígida, acredita-se que ela esteja ligada a uma resposta autoimune, em que o corpo ataca suas próprias células nervosas, prejudicando os músculos e os reflexos. Esse ataque pode afetar a parte do sistema nervoso central responsável pelo controle muscular.

Geralmente, a condição começa a se manifestar em pessoas entre 30 e 60 anos, sendo mais comum em mulheres. Mesmo sem cura definitiva, o tratamento visa aliviar os sintomas, utilizando medicamentos como relaxantes musculares e esteroides, para que os pacientes consigam gerenciar a condição e melhorar a qualidade de vida.

 

 
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