Pesquisadores descobrem que café pode proteger contra Alzheimer

Estudo em laboratório descobre que café expresso pode prevenir sintomas de Alzheimer

Cientistas estão investigando os benefícios do café expresso para prevenir a doença de Alzheimer. Segundo um estudo recente, compostos presentes na bebida podem inibir a agregação de uma proteína ligada ao início da doença. Essa descoberta inicial abre novas possibilidades para o desenvolvimento de tratamentos contra doenças neurodegenerativas.

Ação dos compostos do café na prevenção de Alzheimer

O estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Verona, na Itália, mostrou que substâncias presentes no café expresso podem reduzir a formação de fibrilas de tau, uma proteína que se acumula no cérebro de pacientes com Alzheimer. Essa formação anormal de tau é uma das principais características da doença, e a pesquisa sugere que o café pode interferir nesse processo.

Com o uso de espectroscopia de ressonância magnética nuclear, os cientistas analisaram a composição do café expresso extraído de grãos comuns. Entre os compostos analisados estavam a cafeína, trigonelina, genisteína e teobromina, moléculas que, de acordo com os experimentos, foram eficazes em inibir a formação de fibrilas tau, diminuindo seu comprimento e, consequentemente, sua toxicidade para as células cerebrais.

Potencial terapêutico para doenças neurodegenerativas

Os pesquisadores destacaram que a cafeína e outros compostos encontrados no café têm a capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica, o que pode ter implicações importantes no desenvolvimento de novas terapias para o Alzheimer. Embora mais estudos sejam necessários, os resultados iniciais são promissores e podem abrir portas para novas opções de tratamento.

O impacto do Alzheimer e fatores de risco

Atualmente, a doença de Alzheimer afeta aproximadamente 55 milhões de pessoas no mundo, sendo a causa mais comum de demência. Estima-se que sete em cada dez pessoas diagnosticadas com demência sofram de Alzheimer. Embora ainda não exista cura para a doença, tratamentos disponíveis podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

O envelhecimento é um dos maiores fatores de risco para Alzheimer, e sua incidência aumenta consideravelmente a partir dos 65 anos. Além disso, condições como diabetes, doenças cardíacas, pressão alta e colesterol elevado também são fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da doença. Alterações no cérebro, como atrofia e inflamação, são características do Alzheimer, tornando a prevenção e o controle de fatores de risco ainda mais importantes.

 

Reduzir o risco de Alzheimer: novas estratégias eficazes

Estudos recentes indicam que adotar hábitos saudáveis pode ajudar a reduzir o risco de Alzheimer. Práticas como alimentação balanceada, exercícios físicos regulares e estímulos cognitivos têm se mostrado eficazes na prevenção da doença. Especialistas reforçam a importância da intervenção precoce para retardar o avanço de sintomas. Clique aqui para saber mais.

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