Deficiência de zinco: 8 alertas que o corpo dá e o que fazer

Embora a deficiência de zinco não seja tão comum, ela ainda afeta muitas pessoas e pode trazer sérios riscos à saúde.

Sinais de deficiência de zinco

Esse mineral é essencial para várias funções do corpo e, quando está em falta, o organismo emite sinais que merecem atenção. Saiba os principais sintomas, as causas e como resolver o problema.

O que é o zinco e por que ele é importante?

O zinco é um mineral essencial que participa de diversas funções vitais do organismo. Ele atua no fortalecimento do sistema imunológico, cicatrização de feridas, produção de colágeno e no desenvolvimento das células de defesa.

Além disso, o zinco é necessário para a saúde da pele, dos cabelos e até para o bom funcionamento dos sentidos de paladar e olfato.

O corpo humano não produz zinco, o que significa que é preciso obtê-lo por meio da alimentação ou suplementação. Carnes, frutos do mar, ovos, sementes e leguminosas são algumas das principais fontes alimentares desse mineral.

Quais são os sinais de deficiência de zinco?

Baixos níveis de zinco podem desencadear uma série de sintomas. Veja os principais alertas:

  1. Perda de cabelo;
  2. Feridas que demoram a cicatrizar;
  3. Fadiga;
  4. Imunidade baixa;
  5. Manchas brancas nas unhas;
  6. Diarreia recorrente;
  7. Perda de apetite e paladar;
  8. Lesões na pele.

Esses sintomas podem se assemelhar aos de outras condições de saúde. Por isso, é fundamental buscar orientação médica para confirmar o diagnóstico.

Quem está mais suscetível à deficiência de zinco?

Alguns grupos possuem maior risco de desenvolver deficiência de zinco:

  • Veganos e vegetarianos: por consumirem menos alimentos ricos no mineral.
  • Gestantes e lactantes: a demanda por zinco aumenta durante essas fases.
  • Idosos: a absorção do mineral pode diminuir com a idade.
  • Pessoas com doenças gastrointestinais: condições como síndrome do intestino irritável e doença de Crohn afetam a absorção de nutrientes.
  • Pacientes bariátricos: a cirurgia pode impactar negativamente na absorção de zinco.
  • Atletas: a prática intensa de exercícios aumenta a perda de zinco pelo suor e urina.

O que pode causar a deficiência?

A deficiência de zinco está associada a fatores como má alimentação, desnutrição, uso prolongado de anti-inflamatórios e presença de condições crônicas que aumentam a demanda por esse mineral.

Além disso, pessoas que consomem alimentos ricos em fitatos, como grãos integrais e leguminosas, sem prepará-los adequadamente, podem dificultar a absorção do zinco pelo organismo.

Tratamento

A melhor forma de prevenir e corrigir a deficiência de zinco é pela alimentação. Entre os alimentos mais ricos no mineral estão ostras, sementes de abóbora, carne vermelha, e castanha-de-caju.

Vegetarianos podem optar por leguminosas, castanhas e cereais integrais, mas é importante deixá-los de molho antes do preparo para reduzir os fitatos que interferem na absorção.

Se necessário, suplementos de zinco podem ser usados, mas com cautela. Doses elevadas podem causar efeitos colaterais. É fundamental buscar orientação médica antes de iniciar qualquer suplementação.

Se não corrigida, a deficiência de zinco pode levar a complicações sérias, como maior vulnerabilidade a infecções, prejuízo no desenvolvimento de crianças e problemas de memória. Além disso, a pele pode ficar mais áspera e o cabelo, mais fino e quebradiço.

Quando procurar um médico?

Ao perceber sinais persistentes de deficiência de zinco, procure um profissional de saúde. O diagnóstico é feito por exames de sangue e, em alguns casos, análises específicas para verificar a quantidade de zinco nas células.

Atenção: não tome suplementos por conta própria. Apenas um médico ou nutricionista pode orientar a quantidade adequada e segura para o seu caso.

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