Bebê é morta com faca de serra ao nascer no banheiro de casa no RS e tem corpo queimado em aterro uma semana depois

Um casal de jovens foi preso após a filha recém-nascida ser morta de forma brutal no Rio Grande do Sul.

A menina teve o pescoço cortado com faca de serra ao nascer e teve o corpo queimado em um aterro sanitário uma semana depois.

Polícia Civil prende casal após morte de bebê recém-nascida | abc+



Polícia Civil prende casal após morte de bebê recém-nascida

Foto: Polícia Civil

O caso aconteceu em Sério, no Vale do Taquari, em setembro do ano passado.

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A mãe de 19 e o pai de 20 anos foram presos na manhã desta segunda-feira (20) pela Polícia Civil de Lajeado pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

De acordo com a investigação, suspeita matou a criança após ter dado à luz no banheiro de casa. Depois do nascimento, a mulher limpou a cena do crime, lavando com água do chuveiro e ocultou o corpo entre panos.

No sábado seguinte, o pai recolheu a criança, colocou-a dentro de um saco, dirigiu-se ao aterro sanitário da cidade, ateou fogo no corpo e depois o dispensou em uma área de mata.

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O crime somente foi descoberto quando mãe precisou de atendimento médico em Sério. Ela foi transferida para o hospital de Estrela.

A Polícia foi chamada ao local por suspeita de aborto, contudo, em exame pericial, a suspeita não apresentou estado puerperal.

À Polícia, a investigada disse não lembrar de ter matado a sua filha. Já o suspeito, não quis dar a sua versão acerca da prova da morte da criança.

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Motivação

De acordo com a investigação, a motivação do crime foi o medo da mulher de ser abandonada pelo companheiro, já que ele não queria a bebê e exigia o aborto desde a confirmação da gravidez, além da falta de desejo de criar a criança.

O casal foi preso na cidade de Sério, levado até os Presídios Feminino e Masculino de Lajeado.

A detenção cautelar ocorreu em cumprimento de um mandado de prisão preventiva expedido pela Comarca de Lajeado.

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Penas 

A soma das penas máximas para esses crimes pode chegar a aproximadamente 45 anos e 8 meses de reclusão. Entretanto, a aplicação das penas pelo juiz depende do julgamento pelo júri e das circunstâncias específicas do caso.

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