Homem é preso no Japão por vender Nintendo Switch modificado

Um homem que modificava o Nintendo Switch para rodar jogos piratas foi preso no Japão esta semana após lucrar com a venda dos aparelhos. Segundo uma reportagem da NTV News, a decisão das autoridades abre um precedente para que a pirataria — e qualquer tipo de mod — seja considerada um crime mais grave no país.

A emissora afirma que o homem preso tinha 58 anos de idade e trabalhava a partir de unidades de segunda mão do aparelho híbrido. Elas eram vendidas por 28 mil ienes (aproximadamente R$ 1089) e permitiam que seus donos tivessem acesso a um catálogo vasto de títulos sem pagar nada por isso.

Homem é preso no Japão por vender Nintendo Switch modificado
Foto: Divulgação/Nintendo

Além disso, o suspeito, que admitiu ser culpado de modificar o Switch, também lucrava com a venda de um pacote que trazia 27 games adicionais. Esse item era vendido como um extra para quem adquirisse uma das unidades alteradas do hardware, mediante a cobrança de um valor adicional.

Nintendo tem intensificado o combate à pirataria

A notícia da prisão surge dias após a Nintendo confirmar que seus advogados estão intensificando seu combate à pirataria de softwares. A companhia inclusive tem visado emuladores que, embora não considere como ilegais, acredita serem os responsáveis por facilitar a violação de direitos autorais e desativar medidas de segurança.

Homem é preso no Japão por vender Nintendo Switch modificado
Foto: Divulgação/Nintendo

Essa inclusive não é a primeira vez que o uso de jogos piratas no Switch ajuda a levar alguém para atrás das grades. Em 2022, representantes legais da companhia pressionaram para que Gary Bowser, responsável por distribuir ilegalmente títulos do console, fosse preso por 5 anos e tivesse que pagar uma multa milionária.

A intensificação ao combate à pirataria acontece em um momento no qual a companhia acaba de anunciar o Switch 2, que vai trazer recursos de retrocompatibilidade com o modelo anterior. Assim, ela está tomando todas as medidas possíveis para evitar perder na venda de softwares e para passar uma mensagem clara àqueles que já pensam em violar as proteções do novo hardware.

Fonte: Eurogamer, NTV

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