O que é Internet das Coisas (IoT) para ambientes conectados

Uma das tendências que ganharam força na última década foi a Internet das Coisas (IoT). É um conceito que às vezes parece confuso e até distante da realidade. Mas a verdade é que esta tecnologia já está presente no cotidiano das pessoas e evoluindo rapidamente com a chegada de novidades como o 5G e inteligência artificial. O Giz Brasil vai explicar o que é a IoT. Acompanhe.

Um exemplo prático de funcionamento real da tecnologia são os ambientes conectados, que facilitam a execução ou automatizam uma série de tarefas graças a um ecossistema de dispositivos “inteligentes” que se comunicam entre si graças a conexões sem fio como bluetooth ou Wi-Fi.

Normalmente, os aparelhos inteligentes dispõem de sensores e outras tecnologias que permitem a recepção e transmissão de dados. Nos últimos anos, a tecnologia teve avanços significativos e se tornando mais presente na vida cotidiana das pessoas na medida que mais empresas tecnológicas investem na tendência.

Atualmente, é possível encontrar uma série de dispositivos para uso doméstico, como lâmpadas, plugues, aspiradores robôs, sensores de presença, fechaduras inteligentes, ar-condicionados entre outros que podem ser facilmente controlados através de um hub central na residência ou aplicativo móvel.

No Brasil, uma das empresas que mais se destacam no segmento é a Positivo, que oferece uma série de soluções para ambientes conectados. Além de ser uma companhia 100% brasileira e que, portanto, entende as particularidades do mercado nacional, se destaca no país por oferecer produtos variados a preços acessíveis.

Especialista da Positivo explica o que é a Internet das Coisas

A Internet das Coisas é uma das tendências tecnológicas recentes que realmente têm aplicabilidade prática no dia a dia das pessoas, já que oferece soluções simples que podem atender a necessidades pessoais bem específicas, conforme explica Rafael Sczcepanik, gerente de produtos da Positivo Casa Inteligente.

“IoT é trazer praticidade, segurança e conforto para sua casa. Digamos que quero automatizar minha iluminação porque para mim é importante chegar em casa à noite e ter uma iluminação mais quente porque eu preciso descansar após trabalhar o dia todo com o computador. Para mim é importante ter um robô aspirador porque eu quero ter minha casa um pouco mais limpa. Para mim é importante uma câmera porque eu quero ter mais segurança

De acordo com Rafael, é a partir de necessidades básicas que os consumidores podem começar a trasnformar uma casa comum em um ambiente totalmente conectado. Um dos exemplos mencionados na conversa exclusiva com o Giz Brasil foram os “plugues de tomada inteligentes”. Eles podem ser conectados a aparelhos que não necessariamente são “inteligentes” para automatizar tarefas.

Caso o usuário tenha o hábito de tomar café pela manhã, é possível conectar a cafeteira a um plugue e programá-la para ligar sempre no mesmo horário de segunda a sexta-feira, por exemplo. 

Ambientes conectados proporcionam autonomia para PcDs

As soluções baseadas na tecnologia também podem contribuir –e muito– para a inclusão de pessoas com deficiência. Um dos principais benefícios da tecnologia é a possibilidade de controlar dispositivos tecnológicos com precisão sem necessidade de interação direta.

A tecnologia pode oferecer maior autonomia para PcDs (pessoas com deficiência) uma vez que deixarão de necessitar do auxílio de terceiros para realizar algumas ações simples. “Pessoas com mobilidade reduzida, por exemplo, podem controlar as próprias lâmpadas. Ela consegue instalar uma iluminação inteligente em toda a casa e não precisa se deslocar até um local específico para ligar ou desligar o interruptor. Ela faz tudo por aplicativo ou assistente de voz”, afirma Rafael.

Na medida em que mais empresas investem em automação residencial, a tendência é que cada vez mais produtos conectados cheguem ao mercado a preços mais baixos. Atualmente, é possível por exemplo encontrar facilmente “cortinas inteligentes”, que podem ser controladas à distância ou automatizadas via Wi-Fi.

A incorporação da inteligência artificial aos dispositivos conectados é um fator que pode aumentar ainda mais a independência de pessoas com deficiência. Uma solução recente desenvolvida pela Microsoft para usuários com deficiência visual é o Seeing AI. Ele é capaz de analisar um cenário através de uma câmera e descrever com precisão para o usuário.

Por enquanto, a ferramenta funciona através de um aplicativo móvel. Mas já impressiona pela riqueza de detalhes com a qual é capaz de descrever cenários e até mesmo expressões faciais de indivíduos.

Por onde começar a equipar sua casa

Para começar a montar uma casa conectada não é necessário um investimento inicial muito exorbitante. No entanto, antes de iniciar o processo, é fundamental se atentar à intensidade do sinal de internet em todos os ambientes da casa onde serão acomodados os aparelhos conectados.

“Não é necessário uma banda muito grande. Não é igual assistir TV em 4K onde eu preciso de uma internet de 200 MB. Nem é necessário. Mas você tem que ter bom sinal. Então imagine que eu tenho sinal na sala e eu quero colocar uma lâmpada inteligente no quarto. Tem que ter sinal de internet lá, no local que a lâmpada vai estar conectada na internet”

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Rafael Sczcepanik, também deu dicas para quem deseja começar a montar uma residência conectada. Ele desmistificou o fato de que smart speakers, aparelhos como Amazon Echo ou Google Nest, por exemplo, são fundamentais para começar a interagir com dispositivos inteligentes.

“Eu começaria com uma lâmpada porque eu acho que é o produto mais fácil de entender e ver o benefício. Colocaria uma lâmpada mesmo sem o speaker porque você consegue controlar no celular mesmo. É um produto de custo mais acessível. Você consegue comprar online, em uma loja física, você mesmo troca, então não precisa de ninguém para auxiliar na instalação. Não é nada complexo”

Embora o termo Internet das Coisas ainda não seja conhecido de todos os brasileiros, a tendência é que o conceito fique cada vez mais mais popular nos próximos anos. Principalmente com a democratização do acesso aos dispositivos inteligentes que podem ser encontrados no e-commerce e lojas físicas de todo o país.

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