Exercício que pode reduzir fator de risco de demência em até 76%

Exercícios físicos, especialmente os aeróbicos, são aliados poderosos na proteção da saúde do cérebro.

Os diagnósticos de demência vão triplicar no mundo até 2050

Segundo pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, atividades que aumentam os batimentos cardíacos e aceleram a respiração, como caminhar rápido, pedalar e correr, estão associadas à redução de sinais cerebrais característicos do Alzheimer.

Como o exercício aeróbico age no cérebro?

A doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência, está relacionada ao acúmulo de proteínas nocivas no cérebro, como as placas amiloides e os emaranhados de tau. Estudos com ratos, com os resultados publicados na Brain Research, mostraram que a prática regular de exercício aeróbico diminuiu essas alterações em até 76%.

Além disso, houve uma redução de 58% no acúmulo de ferro no cérebro, o que ajuda a prevenir danos às células nervosas causados pelo estresse oxidativo.

Exercícios aeróbicos também estimulam a comunicação entre as células cerebrais, promovendo um melhor equilíbrio funcional à medida que o cérebro envelhece. Isso pode ajudar a preservar a memória, o aprendizado e o raciocínio.

Quantas vezes por semana é preciso se exercitar?

Mesmo poucas sessões semanais de atividade podem fazer diferença. Pesquisas sugerem que exercitar-se uma ou duas vezes por semana pode reduzir o risco de declínio cognitivo em 15%. Ainda assim, manter-se ativo de forma regular oferece benefícios cumulativos.

Não é preciso gastar muito para proteger seu cérebro. Caminhar, dançar, andar de bicicleta ou participar de atividades que envolvam movimento são ações simples que ajudam na prevenção.

O foco em um estilo de vida ativo e saudável continua sendo uma das melhores estratégias contra o Alzheimer e outras formas de demência.

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